Saúde digital: as empresas estão a adaptar-se?
Os custos médicos de planos privados estão a aumentar quase três vezes mais do que a inflação na maioria das economia, e adoptar estratégias integradas de saúde e bem-estar apoiadas em ferramentas digitais e de data será um factor crítico nesta gestão. É o que nos diz o estudo da Mercer Marsh Benefits.
O estudo Medical Trends Around the World 2018 inquiriu 225 seguradoras em 62 países e indica que as empresas têm uma oportunidade para melhorar a gestão dos custos de saúde e aumentar os resultados para os seus colaboradores. De acordo com as seguradoras, apenas 14% das empresas oferecem programas preventivos aos seus colaboradores.
A saúde mental é referida como o terceiro maior factor de risco e as empresas não estão a responder de forma efectiva, com cerca de 40% das seguradoras a indicar que os planos das empresas não providenciam acesso a aconselhamento.
Ao mesmo tempo, uma em cada seis seguradoras não permite avançar com reclamações digitais.
Paulo Fradinho, Business leader da Mercer Marsh Benefits em Portugal afirma que «com o aumento dos custos de saúde, as empresas questionam-se sobre a constituição e manutenção dos seus programas» e que hoje «a tendência é implementar uma estratégia de bem estar através de benefícios que tenham impacto na satisfação das expectativas individuais e consequentemente na produtividade das pessoas».
O Business leader explica que «os seguros de saúde estão num processo de mudança que irão beneficiar os clientes. O estudo evidencia a nossa antiga convicção de que é necessário investir muito mais no digital e no tratamento de dados. É crescente a tendência, por parte das seguradoras, de recolher e utilizar os dados dos segurados de forma mais eficiente.»
Estudo completo disponível aqui.
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