Quer melhorar a performance da equipa? Dê-lhes música!

Dentro de qualquer ginásio, todos usam auriculares. Numa aula de spin, a música está alta. Assim como aqueles que fazem jogging, o som dá ritmo. A música faz parte do exercício e da cultura desportiva, tanto que alguns vão para casa se se esqueceram dos auriculares. 

Para muitos, a música não é um luxo, é uma necessidade, pois motiva, inspira e estimula a criatividade. Dá energia. Estudos científicos já o comprovaram. Os componentes da música, desde a letra ao ritmo, pode ter um impacto na performance ao mudar o humor da pessoa e distrai do desconforto.

Por isso, porque é que as empresas não encorajam as equipas a ouvir mais música enquanto trabalham? 

Boa pergunta. De acordo com um estudo sobre a Psicologia da Música, publicado em 2005, ouvir música enquanto trabalhamos resulta em melhores humores, eficiência e qualidade do trabalho.
A chave, é expormos os nosso sentidos a coisas que estimulam as nossas emoções e o colocam no estado mental necessário para ser mais “apaixonado” e disponível para aprofundar a vontade e conseguir que algo seja feito, e expor a equipa a coisas que os farão sentir o mesmo. Como a música.
Há algumas regras que tem de considerar: 
A música tem de ser “amiga” do trabalho.
O volume tem de estar a um determinado nível, de forma a não incomodar.
E só toca quando a equipa não está a utilizar o telefone.

O que acontece? A música vai mudando para diferentes gostos, baseados naqueles que escolhem as canções, desde Beyonce, Jay-Z, NWA, Kenny Chesney ou Coldplay.

Tal funciona bem, porque todos podem participar, ninguém se queixa de ser “forçado” a ouvir certas músicas e géneros (muitos pensam numa oportunidade de alargar horizontes musicais).

Os que estão em lugares mais silenciosos do escritório podem vir para o mais “musical”, e vice-versa, se precisarem de estar ainda mais focados na tarefa. Têm escolha, no estilo musical que ouvem ou se escutam de todo.

Esse é o objectivo. Temos estilos diferentes de trabalho. Alguns são mais produtivos na solidão, outros retiram energia de um grupo. Alguns trabalham melhor no silêncio, outros precisam de barulho de fundo. E outros, “funcionam bem”, ao som de música.

Por isso podemos dar-lhes essa opção. Desfrutam o trabalho da melhor forma, e farão mais. Serão mais criativos, mais motivados, com mais vontade de enfrentar desafios. Todos temos uma fonte interior de motivação, porque não tomar partido da música?

Este texto é uma adaptação da crónica de Craig Bloem, para a revista Inc. 

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