Quer melhorar a performance da equipa? Dê-lhes música!
Dentro de qualquer ginásio, todos usam auriculares. Numa aula de spin, a música está alta. Assim como aqueles que fazem jogging, o som dá ritmo. A música faz parte do exercício e da cultura desportiva, tanto que alguns vão para casa se se esqueceram dos auriculares.
Para muitos, a música não é um luxo, é uma necessidade, pois motiva, inspira e estimula a criatividade. Dá energia. Estudos científicos já o comprovaram. Os componentes da música, desde a letra ao ritmo, pode ter um impacto na performance ao mudar o humor da pessoa e distrai do desconforto.
Por isso, porque é que as empresas não encorajam as equipas a ouvir mais música enquanto trabalham?
O que acontece? A música vai mudando para diferentes gostos, baseados naqueles que escolhem as canções, desde Beyonce, Jay-Z, NWA, Kenny Chesney ou Coldplay.
Tal funciona bem, porque todos podem participar, ninguém se queixa de ser “forçado” a ouvir certas músicas e géneros (muitos pensam numa oportunidade de alargar horizontes musicais).
Os que estão em lugares mais silenciosos do escritório podem vir para o mais “musical”, e vice-versa, se precisarem de estar ainda mais focados na tarefa. Têm escolha, no estilo musical que ouvem ou se escutam de todo.
Esse é o objectivo. Temos estilos diferentes de trabalho. Alguns são mais produtivos na solidão, outros retiram energia de um grupo. Alguns trabalham melhor no silêncio, outros precisam de barulho de fundo. E outros, “funcionam bem”, ao som de música.
Por isso podemos dar-lhes essa opção. Desfrutam o trabalho da melhor forma, e farão mais. Serão mais criativos, mais motivados, com mais vontade de enfrentar desafios. Todos temos uma fonte interior de motivação, porque não tomar partido da música?
Este texto é uma adaptação da crónica de Craig Bloem, para a revista Inc.
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