Kaspersky quer atrair jovens para área da cibersegurança
A Kaspersky Academy acaba de chegar a Portugal com um projecto que visa estimular a formação e atracção de jovens talentos para a área de cibersegurança. E é já esta quinta-feira que se realiza o primeiro evento – o Kaspersky Cybersecurity Day, com várias palestras, workshops e acções de formação.
A iniciativa, já em curso em outros países, e que se vai realizar no ISCTE – Instituto Universitário em Lisboa, tem como principal objectivo criar awareness para temas relacionados com a cibersegurança, entre eles a falta de profissionais na área. Apesar de ser um dos sectores mais requisitados, estima-se que a Europa venha a enfrentar uma escassez crescente e contínua de 350 mil profissionais de cibersegurança até 2022.
Neste dia, o programa de actividades incluí palestras sobre as ciberameaças do presente e do futuro, que terá como orador um dos membros da GReAT, a Equipa Global de Investigação e Análise da Kaspersky Lab; workshops para especialistas de CS e programas de formação Kaspersky Interactive Protection Simulation.
«O nosso objetivo é demonstrar a importância da área da cibersegurança a nível mundial, abrindo um novo universo de possibilidades aos estudantes que querem seguir uma carreira em tecnologia e, para isso, trazemos às universidades os melhores profissionais de IT, que incluem os nossos especialistas de GReAT», explica Alfonso Ramírez, director geral da Kaspersky Lab Ibéria. Para o responsável, «uma nova geração de especialistas qualificados é a chave para a criação de um futuro seguro».
Carlos Serrão, professor auxiliar do ISCTE-IUL e investigador na Information Sciences, Technologies and Architectures Research Center, corrobora e acrescenta que “a cibersegurança é, e continuará a ser um dos maiores desafios das modernas sociedades digitais».
Lembra que, por isso, o ISCTE-IUL e a ISTAR têm vindo a desenvolver investigação na área da cibersegurança, contando com múltiplos projetos direccionados para a investigação de segurança em sistemas digitais distribuídos, com enfoque no desenho e desenvolvimento de software seguro, identificação inteligente de ameaças e ataques e concepção de protocolos e sistemas resilientes a ataques.
«Esta iniciativa conjunta com a Kaspersky Lab, e o envolvimento da nossa comunidade académica pode ajudar a potenciar o desenvolvimento destas competências e ajudar a colmatar lacunas em termos de recursos especializados na área», acredita.