Chairman da EDP deixa o cargo
“Fui refreado na minha capacidade de execução e quando isso acontece não me sinto bem em continuar a desempenhar um cargo”, explica António de Almeida, em declarações ao Dinheiro Vivo, a propósito de abandono da sua posição enquanto chairman e presidente do Conselho Geral de Supervisão da EDP.
Sobre os motivos que o levaram a afastar-se do cargo, António de Almeida afirma: “Não conseguimos desligar do poder político”. Em causa está o papel do Estado na escolha dos accionistas independentes – situação que não vai mudar com a mudança da EDP para mãos chinesas. “AThree Gorges diz que tem de ouvir o accionista Estado”, afirma o ex-chairamn sobre a nomeação de independentes para o Conselho de Supervisão.
“A Three Gorges está a fazer mais do que um investimento financeiro”, assevera António de Almeida e acrescenta que António Mexia deve continuar no cargo: “Seria uma pena quebrar essa continuidade”.