Erasmuscentro: projecto pioneiro em Portugal

O projecto pioneiro Erasmuscentro, que pretende ser uma “rede de oportunidades”, foi apresentado esta semana, com a presença do Secretário de Estado do Ensino Superior.

A principal missão é fortalecer e aprofundar a ligação entre o ensino superior politécnico e o mercado de trabalho, a uma escala europeia.

Este consórcio reúne os institutos politécnicos de Coimbra, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu, e ainda de Santarém e Portalegre, as câmaras municipais, associações empresariais, empresas e outras entidades relevantes da zona de influência do Consórcio, com a parceria estratégica do Conselho Empresarial do Centro / Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC/CCIC).

«Assim se prova que é possível a cooperação entre instituições de ensino superior e as empresas de forma profícua e muito prática, com resultados claros em termos de mais-valias para os estudantes e da sua futura empregabilidade», afirmou José Manuel da Silva Couto, presidente do CEC/CCIC.

Maria Isabel Duarte, directora da Agência Nacional PROALV, traçou um quadro geral da formação e estágios em funcionamento através do Erasmus e do Leonardo Da Vinci, realçando que, em 2011, foi possível realizar 28 mil acções de mobilidade para ensino e estágios no âmbito destes programas. «Estes programas», referiu, «são excelentes ferramentas para o futuro, quer dos estudantes, quer das próprias empresas», e deixou o desafio aos empresários para colaborarem na procura de soluções para financiar os estágios dos estudantes, encarando-os como investimentos que trarão, no futuro, benefícios às empresas.

João Filipe Queiró, Secretário de Estado do Ensino Superior, “apadrinhou” a cerimónia de apresentação do Consórcio, e saudou a iniciativa como uma evidência do que de melhor se pode fazer em Portugal no que respeita à ligação entre empresas e instituições de ensino superior. Maria João Cardoso, coordenadora do Erasmuscentro, sublinhou que «nunca em Portugal um projecto deste género reuniu, em simultâneo, agentes do ensino superior, empresas e autarquias, numa dimensão tão alargada, e com uma intervenção tão abrangente, que poderá projectar-se para além das fronteiras da região e do País».

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