Aqui não há limite de contratação: «Quanto mais pessoas tivermos a trabalhar connosco, mais e melhor serviço podemos prestar»

“Habilita-te a ser feliz” é a actual campanha de recrutamento da Zome. Com esta iniciativa, a mediadora imobiliária 100% portuguesa, pretende reforçar a equipa, com base numa oferta formativa diferenciadora, alicerçada em tecnologia inovadora e num acompanhamento permanente focado nas necessidades dos colaboradores. A Human Resources Portugal conversou com Patrícia Santos, CEO, e Hélder Ferreira, responsável pela formação da Zome, que tem a formação como pilar na estratégia de acolhimento e de desenvolvimento.

Por Tânia Reis

 

Potenciar o desenvolvimento pessoal e profissional contínuo das suas pessoas faz parte do ADN da marca. E fazem-no, desde o primeiro dia do colaborador, através de um programa de formação com quatro fases, gratuito e ajustado ao estágio de carreira de cada um. O objectivo é assegurar que os consultores têm ao seu dispor todas as ferramentas para serem verdadeiramente felizes no exercício da sua profissão.

 

A campanha “Habilita-te a ser feliz” está a decorrer. Que competências procuram nos futuros colaboradores?

Hélder Ferreira (HF): Na Zome procuramos, acima de tudo, pessoas com capacidade de gerar relações empáticas, com gosto pelo trabalho em equipa e focadas em encontrar soluções para os nossos clientes.

Para além disso, é importante que queiram evoluir de forma permanente, valorizem a aprendizagem contínua e estejam comprometidas em fazer acontecer, com muita dinâmica e energia. Com esta campanha, reforçamos o compromisso em assegurar que os consultores da Zome têm ao seu dispor todas as ferramentas para serem verdadeiramente felizes no exercício da sua profissão.

 

Sentem dificuldades em recrutar? De quantos profissionais necessitam actualmente?

HF: Sentimos alguma dificuldade em recrutar, é algo transversal a todos os sectores. Não temos nenhuma limitação, porque efectivamente o nosso modelo de negócio não prevê um tecto de recursos humanos. Quanto mais pessoas tivermos a trabalhar connosco, mais e melhor serviço podemos prestar aos nossos clientes.

 

A escassez de talentos também está a afectar o sector imobiliário? Que motivos aponta para tal?

HF: Sim, também afecta. Como disse anteriormente, é transversal e no pós-pandemia sentimos que houve algumas mudanças de paradigma de trabalho, que levaram muitas pessoas e encontrar outras formas de vida profissional online. Paradoxalmente, na Zome oferecemos soluções e temos resposta exactamente para estas pessoas que procuram mais liberdade de horários e maior autonomia na gestão das suas vidas.

 

No ano passado foram considerados a melhor empresa para trabalhar em Portugal no sector. O que faz da Zome uma organização atractiva?

Patrícia Santos (PS): Acreditamos que a nossa atractividade enquanto marca empregadora deve-se a um aspecto que, à primeira vista, pode parecer simples, mas que faz toda a diferença: estar próximo das nossas pessoas e promover o seu desenvolvimento pessoal e profissional, através de uma escuta activa, percebendo assim quais são as suas necessidades e objectivos a curto e longo-prazo. Esta distinção orgulha-nos, e acreditamos que a devemos, acima de tudo, a todas as pessoas que trabalham connosco diariamente.

Procuramos adaptar continuamente os processos de progressão de carreira que definimos para os nossos colaboradores, com base naquelas que são as suas ambições e exigências, garantindo assim que são o mais felizes possível na posição que ocupam. Por isso mesmo, estamos comprometidos em continuar a assegurar a motivação e sucesso das nossas equipas, para que possam prestar o melhor serviço a quem nos procura para vender ou comprar casa, naquele que é, para a maior parte das pessoas, um dos momentos mais importantes das suas vidas.

 

Dos benefícios disponibilizados, quais os mais valorizados pelos vossos colaboradores?

PS: Sentimos que o amplo leque de formação, gratuito, e ajustado ao estágio de carreira de cada um dos nossos consultores, é provavelmente um dos benefícios mais valorizados.

 

E esse é precisamente um dos pilares na vossa estratégia de acolhimento e desenvolvimento. Que áreas de formação disponibilizam e que importância assume no employee engagement?

HF: A aposta na formação é algo que consideramos indispensável para assegurar a satisfação e realização dos nossos colaboradores, sendo um dos grandes alicerces do nosso negócio e sucesso. Faz parte do nosso ADN ajudar a potenciar continuamente o desenvolvimento pessoal e profissional das nossas pessoas, através de programas que lhes permitem estar a par das novas tendências e desenvolver novas competências, para fazer frente à crescente inovação na indústria.

Desde o primeiro dia, os consultores integram um programa de formação com quatro fases: a formação inicial designada de Azimute Zero, seguida da entrada na Academia Startup e, numa fase posterior, a integração na Academia Lift e no programa T4, um modelo exclusivo da Zome para apoio à formação de equipas imobiliárias.

Ainda, e porque sabemos que essa evolução pode levar as pessoas a tomarem rumos diferentes, permitimos que procurem esse percurso através de funções diferentes na empresa.

Foi a pensar nisto que implementámos o Zome Ambition, um programa de mobilidade interna, que permite aos colaboradores candidatarem-se a “bolsas de talento” para oportunidades futuras em funções distintas daquelas que desempenham, dentro da própria empresa. Por exemplo, temos casos curiosos de uma consultora imobiliária de Braga que passou a business coach no Porto, e uma business coach que se mudou do Porto para o Algarve para dirigir uma nova unidade da Zome.

Desenvolvemos também o programa especializado Zome Experience and Co-Innovation, que visa ajudar os consultores a evoluírem nas suas carreiras, e se assim desejarem, a desenvolverem as suas equipas imobiliárias, ou seja, a sua própria empresa, através de formações e sessões de coaching para a estruturação das mesmas.

 

Num contexto económico desafiante e num sector cada vez mais competitivo, de que forma correspondem às novas “exigências” dos colaboradores?

PS: Tendo em conta o contexto em que vivemos, a transformação permanente do mercado de trabalho e o sector em que operamos, exige que nos reinventemos continuamente. E este processo deve passar pelo reforço da formação e estratégias de atracção e fidelização de colaboradores.

No território profissional, a reinvenção implica abraçar a aprendizagem contínua e a actualização constante de conhecimento. O ritmo acelerado das inovações tecnológicas exige que os profissionais se mantenham actualizados para acompanhar as necessidades do mercado.

Isso significa necessariamente fomentar o pensamento empreendedor e reforçar a pesquisa e integração activa em cursos, formações e workshops, bem como o envolvimento em comunidades de aprendizagem, para conseguirmos responder às exigências cada vez maiores do mercado.

É exactamente isto que os colaboradores procuram num empregador actualmente, uma empresa que lhes ofereça um trabalho e um salário competitivo, mas também, e principalmente, que lhes dê a oportunidade de alcançarem o seu máximo potencial, pois só assim serão verdadeiramente felizes e motivados no exercício das suas funções.

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