As profissões mais mortais e mais mal-pagas

produção industrial, em Portugal, cresceu 8,2% em Agosto, face ao mês anteriorPescadores, taxistas, reparadores de telhados – estas são algumas das profissões mais perigosas e mais mal-pagas do ranking compilado pela Bloomberg.

A agência Bloomberg fez um ranking das profissões mais perigosas cuja remuneração média não parece compensar o risco. E, em primeiro lugar no índice, está a profissão de pescador, com um índice de mortalidade acima de ocupações como reparador de telhados, condutor de pesados ou profissionais do sector metalúrgico.

Neste ranking relativo aos Estados Unidos, foi calculado o rácio entre os níveis salariais e o número de acidentes mortais durante o trabalho de cada profissão, no qual um valor mais baixo indica um rácio menor de salários face a acidentes de trabalho mortais. Assim, as ocupações relacionadas com a actividade piscatória foram consideradas as mais fatais e mais mal-pagas, com um índice de mortalidade de 2,8, uma taxa de óbitos anual por cada 100.000 trabalhadores de 121,2 e uma média salarial de 33 430 dólares anuais.

Em segundo lugar estão os trabalhadores da indústria madeireira, com um índice de mortalidade de 3,3, uma taxa anual de óbitos de 71,6 e uma média salarial de 33 630 dólares, ao passo que, na terceira posição, estão os trabalhadores do sector de extracção mineira, com um índice de 5,4, uma taxa anual de óbitos por 100.000 trabalhadores de 71,6 e um salário médio de 38 810 dólares.

Veja a lista completa:

1 – Pescadores e outros trabalhadores do sector piscatório;

2 – Trabalhadores do sector madeireiro;

3 – Trabalhadores do sector de extracção mineira;

4 – Profissionais de recolha de lixo;

5 – Profissionais do sector agrícola;

6 – Reparadores de telhados;

7 – Motoristas e taxistas;

8 – Profissionais de manutenção de jardins;

9 – Condutor de pesados;

10 – Profissionais do sector metalúrgico.

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