As três principais causas de stress e burnout no modelo de trabalho híbrido (e o que podem as empresas fazer)

No Dia da Consciencialização do Stress, celebrado hoje, a GoodHabitz, empresa de e-learning corporativo, destaca a importância de abordar com transparência esta problemática no ambiente de trabalho e partilha um guia das principais causas para o stress e burnout, para ajudar as empresas a compreender os desafios enfrentados em ambientes de trabalho flexíveis.

 

De acordo com um estudo realizado em 2022 pela GoodHabitz aos colaboradores portugueses, 21% experienciaram sintomas fortes (ou muito fortes) de stress e burnout no último ano. Dos 45% portugueses inquiridos que partilharam os seus sintomas de stress com os seus empregadores, 53% não receberam o apoio que precisavam para se sentirem melhores.

As principais causas para o stress e burnout em ambientes de trabalho flexíveis:

1. Isolamento e carência de interacções sociais

Após a pandemia da Covid-19, muitas empresas adoptaram um modelo de trabalho flexível. No entanto, o trabalho remoto e híbrido pode resultar em sentimentos de isolamento, uma vez que os colaboradores estão fisicamente distantes uns dos outros. A ausência de interacções presenciais regulares facilita que os colaboradores se sintam desligados da equipa, o que pode impactar negativamente sua saúde mental.

2. Falta de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal

O trabalho flexível esbate os limites entre a vida profissional e a pessoal. Muitos colaboradores têm dificuldade em “desligar” ao fim do dia, o que pode conduzir ao excesso de trabalho e ao burnout. Este desequilíbrio pode ter um impacto significativo no bem-estar a longo prazo.

3. Redução da actividade física

A ausência de deslocações diárias e do movimento habitual em ambiente de escritório podem levar à redução da actividade física. Este estilo de vida sedentário pode afectar a saúde física, os níveis de energia e até o foco mental.

Perante estes desafios, os responsáveis de Formação e Desenvolvimento (L&D) devem aproveitar para promover uma cultura de bem-estar nas empresas. Integrar o bem-estar nas estratégias de formação permite que os colaboradores tenham acesso a recursos e ferramentas que os auxiliem a enfrentar obstáculos. A formação contínua em áreas como a gestão de stress, mindfulness e equilíbrio entre a vida pessoal e profissional são cruciais para manter o bem-estar como prioridade empresarial.

«O tema da saúde mental e resiliência tem sido predominante e tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante nas estratégias organizacionais. Os líderes empresariais compreendem que não é possível ter organizações de sucesso a longo prazo sem colaboradores saudáveis e felizes», refere Raquel Gaspar, marketing manager da GoodHabitz.

Os programas de formação devem estar adaptados às necessidades específicas de cada equipa e empresa, uma vez que todos enfrentam desafios únicos. A personalização da formação garante que os conteúdos estejam alinhados com a realidade do dia-a-dia dos colaboradores, resultando num maior impacto positivo no seu bem-estar

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