Associação Nacional de Jovens Empresários quer habitação mais acessível para fixar jovens no Algarve

A falta de recursos qualificados em várias áreas e a necessidade de habitação mais acessível, que permita aos jovens fixarem-se no Algarve, foram os principais temas debatidos na reunião que juntou a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, empresários e o director do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Custódio Moreno.

 

Com o objectivo de continuar a estreitar relações que permitam aos jovens uma maior capacidade de empreender e de apostarem na sua formação, a ANJE procura assim estabelecer uma rede de apoio ainda mais sólida.

Os empresários Luís Caracinha, fundador e director da Epopeia Records, e Rita Andrade, project manager na Rockbuilding, deram voz àquela que é a grande preocupação da generalidade dos empresários. É necessário conseguir atrair o talento para a região e conseguir retê-lo.

Impulsionar novas empresas no Algarve tem sido um dos grandes objectivos da Associação Nacional de Jovens Empresários. A ideia é que se continuem a melhorar as condições, nomeadamente através da requalificação dos espaços de acolhimento empresarial, visando a aceleração e sistematização do processo de criação de empresas.

Para a ANJE, «é importante que os empresários possam contar com um reforço no conjunto de competências e apoios específicos; com oferta de espaços de incubação flexíveis e com custos controlados; acesso a mentores e investidores; ligação a várias entidades; promoção entre empresas e mercado. O objectivo maior é melhorar continuamente as condições para a aprendizagem e empreendedorismo.»

Para isso, foi também criada há cerca de um ano uma parceria com a Universidade do Algarve. Já nesta altura o grande foco era que a rede de apoio ao desenvolvimento económico e social passasse assim a promover um ambiente mais estruturado de apoio à actividade económica, importante para o desenvolvimento económico da região, estimulando um ambiente de confiança para os empresários e empreendedores.

Esta união tornou-se especialmente relevante, tendo em conta as disparidades nas dinâmicas económicas do território costeiro e território do interior e as fragilidades do tecido económico.

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