Astrazeneca: A base do sucesso de qualquer estratégia
Acreditando que a Gestão de Pessoas é a base para o sucesso de qualquer estratégia, a Astrazeneca definiu como pilares estratégicos a atracção, retenção e desenvolvimento de talentos e tornar a empresa um local cada vez melhor para trabalhar.
Por Sandra M. Pinto
A AstraZeneca está presente em Portugal há mais de 20 anos. Hoje, e olhando para a organização de forma global, verifica-se que a empresa marca presença em mais de 100 países, contando com mais de 64 mil colaboradores. Relativamente a Portugal, conta com cerca de 200 colaboradores.
Enquanto companhia biofarmacêutica global, orientada para a ciência, a AstraZeneca foca a sua acção e missão no desenvolvimento e disponibilização dos melhores tratamentos para os doentes em três áreas terapêuticas: cardiovascular renal e metabólica, doenças respiratórias e oncologia.
«As acções na AstraZeneca assentam em cinco valores», refere Matilde Coruche, directora de Recursos Humanos da empresa, concretizando: «Seguimos a ciência, colocamos o doente em primeiro lugar, somos empreendedores, fazemos o que está certo e jogamos para ganhar. É a conjugação destes valores que permite que continuemos a inovar e a fazer a diferença na vida dos doentes.»
Enquanto «um dos maiores players no sector farmacêutico», sector hoje caracterizado por uma elevada concorrência, a AstraZeneca pretende «preservar e reforçar a relevância no mercado. Acreditamos que é através do investimento na ciência realmente inovadora que podemos fazer a diferença na vida dos doentes», sublinha Matilde Coruche. «Somos a companhia farmacêutica que maior percentagem da sua facturação investe em investigação e desenvolvimento.»
Na opinião da responsável, para uma empresa chegar ao patamar onde se encontra hoje a AstraZeneca, é preciso identificar os desafios para os poder enfrentar e superar. E partilha: «Depois de um período em que sofremos o impacto da perda de patentes e tivemos menos inovação para introduzir no mercado, estamos agora numa fase de entrega de vários novos produtos verdadeiramente diferenciadores. A empresa tem a necessidade de apostar no desenvolvimento de terapêuticas inovadoras, que façam a diferença na vida dos doentes. Por outro lado, temos o desafio de as fazer chegar aos doentes. Apesar das melhorias no acesso aos medicamentos, ainda há pontos a melhorar».
Especificamente na área de Recursos Humanos, e ressalvando que não é apenas um desafio da indústria farmacêutica, Matide Coruche destaca outro desafio: «A retenção de talentos, quer seja através dos benefícios oferecidos, quer através do desenvolvimento de cada colaborador, tendo por base as suas aspirações profissionais.»
Leia o artigo na íntegra na edição de Fevereiro da Human Resources, nas bancas.