Capacitar a liderança

Integrado no desejo da instituição de ajudar ao desenvolvimento das pessoas, o Santander W50 é um programa que visa capacitar a próxima geração de mulheres para cargo de liderança global.

 

Por Sandra M. Pinto

 

Santander está presente em Portugal há mais de 30 anos. Em 2000, o grupo adquiriu o Totta, que, por sua vez detinha o Crédito Predial Português. Recentemente adquiriu os activos e passivos do Banif e do Banco Popular Portugal.

Em Março de 2018, adoptou uma nova marca, passando de Santander Totta para Santander.  Actualmente, o banco tem presença relevante nos 10 principais mercados da Europa e da América, sendo o maior banco da zona euro por capitalização bolsista, com mais de 13 mil balcões e 200 mil colaboradores em todas as suas geografias onde serve 142 milhões de clientes.

Relativamente a Portugal, o Santander apresenta-se como o maior banco privado com presença no território, em activos e crédito, com uma ampla base de clientes, mais de 540 agências localizadas de norte a sul do país, nos Açores e na Madeira, contando com mais de 6330 colaboradores. Olhando para a evolução da instituição, o banco tem vindo a oferecer um serviço cada vez mais personalizado e diferenciado aos clientes, e a implementar novas soluções digitais, novos canais de comunicação e a simplificar os processos operativos. No apoio às famílias e empresas, apresenta quotas relevantes, sendo que, actualmente, um em cada cinco créditos (habitação e empresas) é feito no Santander.

Hoje, o Santander pretende ser uma plataforma aberta de serviços financeiros, ao mesmo tempo que tem a pretensão de actuar de forma responsável, para conquistar a confiança permanente dos seus colaboradores, clientes, accionistas e da sociedade. O banco centra-se em áreas onde a sua actividade possa ter maior impacto, contribuindo assim para o desenvolvimento das pessoas e das empresas. O Santander diz procurar oferecer a melhor experiência possível aos clientes, tratando-os de uma forma personalizada, com uma oferta de valor e adequada às suas necessidades. Para isso, tem vindo a simplificar processos e a criar novos canais de contacto, para ir ao encontro do que os clientes procuram, acrescentando ter a preocupação constante de ser justos e equitativos, tanto com os clientes como com os colaboradores, bem como ser transparentes e estabelecer boas relações com todos os stakeholders.

 

Santander W50
Integrado no desejo da instituição de ajudar ao desenvolvimento das pessoas, o Santander W50 apresenta-se como um programa avançado que visa capacitar e qualificar a próxima geração de mulheres para cargos de liderança global, proporcionando-lhes formação de alto desempenho, reafirmando ao mesmo tempo o compromisso do Banco Santander com a Educação. «A iniciativa foi lançada em 2011, com grande sucesso», relembra Cristina Dias Neves, responsável de Relações Institucionais do Santander Universidades Portugal, referindo que, desde aí, já participaram no programa mais de 680 profissionais de 33 países de quatro continentes.

A experiência de seis dias no campus é o centro de uma aprendizagem para a liderança, que será realizada em três meses, sendo que o Santander W50 inclui trabalhos prévios e análises pós-curso, com o objectivo de reforçar os ensinamentos obtidos e avaliar o progresso das participantes, relacionando o que aprendem com a prática exercida nos seus locais de trabalho. «O módulo central do programa é ministrado no campus da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde recebem aulas sobre sete temas chave: liderança estratégica, conhecimento organizacional, gestão corporativa, estratégia empresarial, principais responsabilidades, negociação, mentoring e networking» esclarece Cristina Dias Neves.

Enquanto um dos programas de referência do Santander Universidades a nível global, em Portugal o banco associou-se à Professional Women’s Network Lisbon (PWN Lisbon), através do seu programa Women on Boards (WOB) para a dinamização destas candidaturas. «Anualmente, mais de 50 participantes de todo o mundo assistem a conferências realizadas por profissionais de grande relevo a nível internacional, que partilham a sua experiência profissional e visão sobre o papel das mulheres no mundo da direcção de empresas», afirma a responsável de Relações Institucionais do Santander Universidades Portugal. «Cerca de 10% são portuguesas» o que deixa os responsáveis bastante «satisfeitos com o desenrolar do programa».

Leia o artigo na íntegra na edição de Novembro da Human Resources.

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