CFOs são os novos evangelizadores tecnológicos

Seminário Financial Crisis and CFO Functions: New Challenges for CFOs realiza-se dia 15 de Fevereiro, no PortoOs CFOs estão a adoptar as tecnologias emergentes para transformarem o papel desempenhado pelos departamentos financeiros nas empresas.

Visando definir e fazer o benchmark dos principais atributos dos departamentos financeiros modernos nas empresas, alavancados pela tecnologia, a Oracle e a Accenture promoveram em parceria um estudo global realizado pela Longitude Research, intitulado “Empowering Modern Finance: The CFO as Technology Evangelist.”

O estudo abrangeu um total de 1275 inquiridos em empresas em todo o mundo – CFOs, directores Financeiros seniores e gestores de topo – 670 dos quais são empregados por empresas das mais variadas dimensões na EMEA, e destes 100 são gestores não executivos seniores.

O estudo revela que o CFO moderno é um evangelizador da tecnologia, que reconhece o valor que o digital e a cloud podem desempenhar na função financeira e no negócio como um todo, não obstante há uma discrepância entre as ambições dos CFOs e a realidade.

Os departamentos financeiros reconhecem que as funcionalidades da cloud são úteis para a orçamentação, para o planeamento e para as previsões, sobretudo à medida que vão transformando a área financeira num parceiro de negócios estratégico decisivo para ajudar a impulsionar o crescimento das empresas.

Para actuarem como parceiros estratégicos de negócio que pensam a longo prazo, as equipas financeiras recorrem a um amplo conjunto de ferramentas de análise sofisticadas, a aplicações modernas e às mais recentes ferramentas e plataformas móveis, à cloud, a soluções de colaboração e às redes sociais. Deste modo garantem a sua ligação à visão, às estratégias e às actividades desempenhadas pelos seus colegas em todas as áreas das empresas.

Embora o estudo tenha constatado que muitos CFOs estão a fazer grandes progressos no sentido de criarem uma função financeira apoiada em tecnologias mais eficientes e produtivas, ficou também evidente que há ainda muito trabalho a desenvolver neste sentido. Por exemplo, são ainda muitas as empresas onde as principais decisões se apoiam e dependem de informação desactualizada, a maior parte das vezes devido aos desafios decorrentes da consolidação de dados dispersos em vários sistemas.

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