Coimbra Invest Summit quer posicionar a cidade posicionar a cidade como território para atracção de investimento. E já conta com 700 inscritos

A segunda edição do Coimbra Invest Summit, que vai decorrer no Convento São Francisco, em Outubro, já conta com mais de 700 participantes inscritos, num evento que pretende posicionar a cidade como território para atracção de investimento.

O evento, que vai realizar-se de 9 a 11 de Outubro, dará especial destaque aos setores da tecnologia, saúde e do espaço, numa iniciativa promovida pela Câmara de Coimbra, em que estarão 46 empresas e instituições, 30 startups e dez países representados, afirmou o vereador com a pasta do investimento, Miguel Fonseca, durante a apresentação do Coimbra Invest Summit.

Segundo o responsável, a segunda edição assume uma «dimensão internacional», procurando posicionar Coimbra como um território «capaz de acolher e atrair investimento».

Ao longo dos três dias, haverá participação de oradores convidados, a apresentação de uma rede de embaixadores de Coimbra (com personalidades ligadas ao concelho), uma reunião do Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento, uma cimeira diplomática em que estarão representados, pelo menos, dez países, e uma sessão de encerramento em que está prevista a presença do ministro da Economia, Pedro Reis.

«Coimbra tem um potencial tremendo. Nós temos tudo: temos o Politécnico e a Universidade de Coimbra, temos o maior e melhor centro hospitalar do país, temos uma localização geográfica privilegiada e um património e história únicos», vincou o presidente da Câmara, José Manuel Silva, durante a conferência.

Para o autarca, é importante mostrar uma «urbe nova, dinâmica, virada para o futuro», com potencial para crescer.

Já para o director de inovação do Instituto Pedro Nunes (IPN), Jorge Pimenta, o projecto mostra também a capacidade de união entre diferentes agentes da cidade, ao mesmo tempo que funciona como uma montra do que a cidade tem para oferecer.

Para a diretora do INOPOL – Academia para o Empreendedorismo do Politécnico de Coimbra, Sara Proença, o concelho tem de ter capacidade de reter o talento que as instituições do ensino superior acabam por formar todos os anos.

«Estas são actividades essenciais para atrair e fixar empresas para o território. Temos de ter capacidade de fixar mão-de-obra, não apenas formá-la», vincou o pró-reitor da Universidade de Coimbra Nuno Mendonça.

O evento é promovido pela Câmara de Coimbra, em parceria com a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes (IPN) e o iParque.

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