Como a Ageas e a CGD promovem a formação?
Na edição de Julho/ Agosto da Human Resources, no Caderno Especial sobre Formação, damos a conhecer algumas iniciativas inovadoras destas empresas, neste âmbito.
GRUPO AGEAS PORTUGAL: 5 para a academia
E se em vez de se enviar os colaboradores para “a escola”, “a escola” viesse até aos colaboradores? Foi mais ou menos esta a ideia que esteva na base da criação da Academia BA (Business Academy), cuja ideia se solidificou recentemente no lançamento da academia num formato original “5 para a academia”.
Hoje, as organizações passam por mudanças constantes, principalmente no que se diz respeito ao capital humano. Mariana Coruche, Human Capital director da Ageas em Portugal não tem dúvidas de que a retenção de talentos deverá fazer parte da estratégia competitiva de uma empresa. Ressalvando que «nem todos os talentos estão na pipeline de sucessão», revela que o maior é desafio é arranjar formas «de os reter de um modo constante e consistente, e não apenas quando os identificamos como sucessores. É preciso criar programas segmentados de forma a responder a três grandes preocupações: a capacidade de dar visibilidade a este target (network), a capacidade de desenvolver o seu potencial (how to do) e, por último, a consolidação do seu expertise (know-how)», concretiza. «Se os programas que estão em vigor na empresa abrangerem estes três vectores já é um passo em frente.»
É neste contexto que a Ageas em Portugal, que detém a Ocidental Seguros, Medis, Ageas Seguros, Ocidental Pensões e Direct (Seguro Directo), criou uma academia digital, em parceria com a Nova SBE – a academia BA (Business Academy). Mariana Coruche partilha que a ideia nasceu precisamente com a parceria criada com a Nova SBE. «Nos meses seguintes à celebração da mesma, deparei-me com a questão de estar a enviar colaboradores para programas de topo com custos altos e sem conseguir escalar este retorno. Começou com um pedido à Nova para nos customizar um programa executivo in-house no formato de Universidade dentro da empresa, escalando rapidamente para a ideia: e se tivéssemos aulas gravadas numa plataforma digital para todos os colaboradores?»
«Foi isso que aconteceu», continua a responsável. «A partir daqui construímos uma equipa de projecto conjunta e a ideia solidificou-se recentemente no lançamento da academia num formato original “5 para a academia”.» É um projecto diferenciador, desde logo pelo facto de ser «a única instituição em Portugal que certifica cursos em nome da Nova. Ou seja, os formatos co-criados com a Nova SBE são certificados e poderão ser apresentados no nosso currículo», esclarece.
Leia o artigo na íntegra na edição de Julho/ Agosto da Human Resources Portugal.
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS: Importância sem precedentes
Talento é um ser com competências e capacidades adequadas, passíveis de adaptação e desenvolvimento ao longo da vida, que contribui para os múltiplos fins da organização, influenciando positivamente o clima organizacional. Assume, por isso, uma importância sem precedentes.
Por Paulo Moita de Macedo, presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (de lado)
As pessoas certas são o melhor activo da empresa. Num tempo em que os activos intangíveis (pessoas certas, marcas, credibilidade, base de clientes fidelizados, capacidade de inovação, confiança, bases de dados, capacidade de trabalhar a informação,…) superam em termos de sustentabilidade e vantagem competitiva os activos tangíveis (crédito, títulos, imóveis), a gestão das pessoas e do talento assume uma importância sem precedentes.
Neste contexto, desenvolver e reter talento e adequá-lo às múltiplas necessidades decorrentes dos desafios que são impostos ao nosso Banco pelos clientes, pela regulação, pela concorrência, pela conjuntura adversa (cenário de taxas de juro baixas) e pelas alterações estruturais da actividade bancária, constitui uma das prioridades fundamentais da gestão de um banco.
A identificação, empowerment e motivação do talento constituem assim um factor crítico de sucesso.
– Mas quem é o talento?
Numa definição mais tradicional, na perspectiva da empresa, talento é um ser saudável física e mentalmente, com competências e capacidades adequadas, passíveis de adaptação e desenvolvimento ao longo da vida, com elevada capacidade de aprendizagem e motivação, que contribui para os múltiplos fins da organização, influenciando positivamente o clima organizacional. Alguém que acrescenta valor fazendo a diferença para o cliente e a organização.
Ou, numa visão individual, talento é a qualidade de alguém que desenvolveu uma elevada “capacidade para acumular e manter actualizadas as suas competências, rede de relacionamento e o conhecimento, de forma a ter sempre o arbítrio sobre o seu projecto de carreira”.
Leia o artigo na íntegra na edição de Julho/ Agosto da Human Resources Portugal.
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