Consumidores (a nível global) estão mais optimistas. Saiba os países onde estão os mais pessimistas

De acordo com o mais recente estudo da LG Electronics, 48% dos consumidores afirmam estar mais optimistas agora do que há seis meses. Este dado figura no estudo levado a cabo pela empresa em 16 mercados e que fornece dados sobre o estado do optimismo global, os seus impulsionadores e os dados demográficos relacionados com o optimismo e a felicidade.

A pontuação média global de optimismo é de 7,49 numa escala de 0 a 10. Dos mercados em análise, França, Reino Unido e Austrália posicionam-se entre os países menos optimistas, com uma pontuação 14,5% abaixo da média. Por outro lado, a Arábia Saudita, a Índia e Emirados Árabes Unidos (12%, 10,8% e 8,1% acima da média, respectivamente) revelam ser os mais optimistas. A nível individual, os consumidores sentem-se mais optimistas em relação ao seu crescimento e desenvolvimento pessoal (69%) e à dinâmica familiar (66%), mas menos em relação às suas finanças.

O entretenimento, incluindo filmes, televisão, música e arte, foi identificado como o factor mais significativo para impulsionar uma sensação de optimismo (60%), seguido pela IA (56%). Menos de metade dos inquiridos escolheu as redes sociais (48%), sendo que as crises internacionais, como a guerra, têm um impacto negativo no optimismo.

O inquérito também revelou aspectos-chave das atitudes geracionais: optimismo e a felicidade diminuem com a idade, embora se tenha verificado que a última diminui a um ritmo mais lento. Curiosamente, apesar dos grupos etários mais jovens apresentarem taxas médias mais elevadas de felicidade e optimismo, certos indivíduos com menos de 18 anos registaram algumas das pontuações mais baixas.

Além disso, 50% dos membros da Gen Z expressaram que o optimismo pode ser prejudicial, o que corresponde ao nível mais elevado de qualquer faixa etária. Esta cautela poderá dever-se à sua fase de vida, uma vez que a Gen Z discordou duas vezes mais do que os Millennials sobre ter as ferramentas necessárias para o sucesso (16%).

Os grupos etários mais jovens são mais propensos a pesquisar online conteúdos positivos e pessoas com ideias semelhantes para promover o otimismo. 86% dos consumidores afirmam que a social media tem impacto nas suas vidas a nível individual – consideravelmente mais do que o grupo de pessoas que considera que têm impacto a nível social (67%). A Gen Z também é mais propensa a conversar com um terapeuta, fazer compras ou tomar medidas drásticas para combater a negatividade, como excluir uma conta de social media.

Em contrapartida, os grupos de mais idade tendem a procurar fontes de conforto offline, como passar tempo ao ar livre, ver a família ou praticar passatempos. Os mais jovens parecem mais dispostos a procurar métodos externos para aumentar o optimismo e a felicidade em comparação com os seus homólogos mais velhos.

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