É hoje o dia mais triste do ano. Saiba como contrariar o desânimo dos colaboradores nesta Blue Monday
Se hoje acordou a sentir-se mais em baixo, não estranhe, é Blue Monday, o dia mais triste do ano. Mas há estratégias para as empresas inverterem essa tendência.
Tal como explicámos, em 2005, a agência de viagens Sky Travel nomeou a terceira segunda-feira do mês de Janeiro como o dia mais deprimente do ano, por razões várias.
Para inverter esta tendência, o Urban Sports Club partilha estratégias para as empresas melhorarem o bem-estar das suas pessoas.
Aumento do número de benefícios
O salário, por si só, já não é suficiente, seja para atrair talento para a empresa, ou para o reter. Desde a pandemia, várias empresas sentiram necessidade de reforçar o seu programa de benefícios com novas opções face a tudo aquilo a que o isolamento obrigou. Algumas opções são: a renegociação de seguros de saúde com maior cobertura; pagamento de sessões de psicologia; sessões virtuais de mindfulness; oferta de desporto e bem-estar.
Questionários para descobrir casos de risco
Criar questionários para medir os níveis de stress, ansiedade e possibilidades de burnout nas diferentes equipas e departamentos pode ser uma óptima ferramenta para as empresas. Deverão ser questionários anónimos para que, ao identificar estes grupos de risco, a empresa possa agir preventivamente e recomendar a utilização dos benefícios que disponibiliza para o efeito. Desta forma, os colaboradores mantêm a sua privacidade, não tendo de expor os seus problemas à empresa, ao mesmo tempo que têm acesso a ajuda de que tanto precisam.
Potencializar talentos escondidos dos colaboradores
É bastante provável que em cada empresa haja colaboradores com talentos desconhecidos e que podem ser de grande utilidade para os seus colegas: qualidades na cozinha, instrutores de ioga ou até mesmo mestres em parentalidade. Tendo por base o gosto destes colaboradores nos seus hobbies, as organizações podem promover sessões em equipa onde são partilhados estes talentos permitindo à equipa passar por um momento de socialização diferente.
Fornecer ferramentas para que os managers possam ter caring conversations
Os managers têm um papel fundamental nas suas equipas, mas nem todos se sentem confortáveis para ter conversas sobre a vida pessoal dos colaboradores. No entanto, a vida pessoal das pessoas influencia bastante a sua vida profissional e vice-versa. Por essa razão, é importante que os líderes de equipa estejam disponíveis para apoiar os colaboradores e ouvi-los. Uma vez que nem todos têm as soft skills necessárias para o conseguir é importante investir em formação e fornecer ferramentas necessárias, tais como: formação sobre soft-skills, como empatia e comunicação ou, por exemplo, guias de conversas sobre saúde mental e como identificar certos “gatilhos”.
A solidariedade e a vulnerabilidade são positivas
As chefias, ao demonstrarem que todos passam por dificuldades e desafios, seja com uma criança a invadir uma reunião ou um desafio profissional mais difícil de ultrapassar, demonstram, também, o seu lado mais humano. Os colaboradores olham para essas demonstrações de vulnerabilidade como um exemplo e, mais facilmente, irão, também, abraçar a sua vulnerabilidade e pedir apoio directamente.