EPIS leva 50 jovens à descoberta da sua vocação profissional
De 2 a 6 de Julho, a Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social vai ajudar 50 jovens a encontrarem a sua vocação profissional, no âmbito da 2ª Rota das Vocações de Futuro. A iniciativa premeia 50 jovens de entre os cerca de 3.000 alunos acompanhados pela EPIS que, ao longo deste ano lectivo, se evidenciaram ao nível da melhoria dos resultados escolares.
Ao longo de uma semana, estes jovens, de todos os concelhos do país em que a EPIS desenvolve o seu trabalho de mediação para o sucesso escolar, terão a oportunidade de visitar diferentes empresas e conhecer diversas profissões, assim como outros locais de atividades culturais e de lazer.
Microsoft, EPAL, NYSE Euronext, Banco Santander, REN, Merck Sharp & Dome, SIC, MSF, Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa são as instituições que receberão a 2ª Rota das Vocações de Futuro, que inclui ainda a recepção dos jovens pelo Presidente da República. Durante a semana, os participantes ficarão alojados no Colégio Militar, no Largo da Luz, em Lisboa, uma nova parceria entre a EPIS e esta instituição de ensino.
«Nada é mais importante do que levar estes jovens a ver, experimentar, compreender algumas das atividades e profissões que existem e que podem, um dia, ser a sua vocação profissional», sublinha António Pires de Lima, presidente da Direcção da EPIS.
A 2ª Rota das Vocações de Futuro desenvolve-se em torno do tema “À descoberta das motivações”, que visa explorar várias vertentes: história e conhecimento, artes e expressões, natureza e desporto, ciência e tecnologia, e relações e partilha.
Voluntariado empresarial promove inserção profissional
A 2ª Rota das Vocações de Futuro insere-se no âmbito do projeto pioneiro que a EPIS lançou no ano passado, o programa de voluntariado empresarial Vocações de Futuro, que tem como objetivo “emparelhar” alunos do terceiro ciclo com risco de insucesso escolar a quadros de empresas parceiras da associação, através de acções de «mentoring» profissional e de apoio aos estudos.
O programa, que envolve empresas como a Galp Energia, a Somague, a Altran, e o Banco de Portugal, junta 60 voluntários e já permitiu também a atribuição dos primeiros cinco estágios curriculares de jovens em cursos de formação profissional, promovendo-se assim a inserção e inclusão profissional dos alunos acompanhados pela EPIS.
Pela dimensão e resultados atingidos, o trabalho desenvolvido pela EPIS representa, desde 2007, o maior programa nacional de combate ao insucesso escolar no 2.º e 3.º ciclos, com mais de 30.000 alunos analisados, 10.000 acompanhados e mais de 1600 novos bons alunos.