Governo recusa despedimentos colectivos na função pública

O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, garante hoje em entrevista ao jonarl i que «não vai haver despedimentos no Estado».

Hélder Rosalino sublinha que o Estado vai cumprir com a redução de funcionários públicos de 2% ao ano « através das aposentações».

«É por isso que as reformas antecipadas não foram congeladas no sector público, ao contrário do que aconteceu no privado”, explica, sublinhando a intenção de “estimular a saída dos funcionários públicos e a re-organização dos serviços, de forma que se faça mais com menos».

O secretário frisa ainda que «o principal objectivo do Governo é a redução do peso dos salários públicos no PIB», afirmando que «a despesa com pessoal, no total, caiu 4,4 mil milhões de euros entre 2011 e 2012, dos quais 1,8 milhões correspondem ao corte nos dois subsídios e cerca de 800 milhões às reduções dos vencimentos mais altos, entre 5% e 10%».

Hélder Rosalimo admite ainda que os cortes no pessoal poderão mesmo atingir os 3% ao ano, devido à não renovação de contratos a termo em 2013, que deverá abranger cerca de 40 mil trabalhadores nos próximos dois anos.