Há uma equipa portuguesa que vai investigar a futura geração de chatbots da Amazon
A NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA foi seleccionada pela multinacional Amazon para investigar os agentes de conversação inteligentes da empresa tecnológica, no desafio internacional “Alexa TaskBot Challenge”. Um grupo de alunos do departamento de Informática / NOVA LINCS vai investigar a futura geração de chatbots, a par com oito universidades norte-americanas e uma europeia.
O “Alexa TaskBot Challenge”, criado no ano passado, é a primeira competição de chatbots com soluções multimodais, isto é, sistemas de conversação que utilizam Inteligência Artificial (IA) para apresentar diversos modelos de resposta, desde áudio a visual. Este ano, a Amazon desafia os participantes a investigarem os próximos passos dos chatbots, que vão ter uma percepção do mundo físico superior à geração actual.
A expectativa é que o TaskBot, agente de conversação da Alexa, tenha uma comunicação eficaz e seja capaz de guiar o utilizador na execução de tarefas manuais, desde cozinhar a fazer origamis. Contudo, estes avanços exigem novos métodos de IA, planeamento, e conhecimento do mundo, características ainda inexploradas nos chatbots.
João Magalhães, professor no departamento de Informática da FCT NOVA, coordena a equipa da NOVA LINCS que participa no desafio. Em 2022, a equipa da faculdade participou no primeiro desafio “Alexa TaskBot Challenge” e ficou em segundo lugar da competição com o Task Wizard (TWIZ). O TWIZ diferenciou-se pela introdução de factos curiosos relacionados com as tarefas propostas ao chatbot, melhorando a experiência de conversa com o sistema, e aumentando o envolvimento e empatia com o utilizador.
«2023 está a ser o ano em que, finalmente, o grande público começa a compreender a relevância dos chatbots, e sobretudo, como estes sistemas podem fazer a diferença em pequenas tarefas do dia a dia», argumenta João Magalhães, professor da FCT NOVA.
A equipa da FCT NOVA é composta por Rafael Ferreira, Diogo Tavares, Diogo Silva, Rodrigo Valério, Inês Simões e João Bordalo. A equipa será orientada pelos professores João Magalhães e David Semedo, e vai receber da Amazon 250 mil dólares para a investigação e 150 mil dólares em recursos de cloud.