Hoje celebra-se o 25 de Abril e 47 anos de democracia. Três sugestões de leitura para assinalar a data

Hoje comemora-se o Dia da Liberdade, 25 de Abril. Para assinalar a data sugerimos três livros para saber mais sobre a revolução dos cravos.

 

1974 – o ano que começou em Abril, de António Luís Marinho e Mário Carneiro
Este é um livro, editado pelo Círculo de Leitores, que retrata todos os acontecimentos cujo protagonismo ficou para segundo plano, quando explodiu a revolução dos Ccavos. Os jornalistas António Luís Marinho e Mário Carneiro revelam os acontecimentos paralelos à revolução que ficaram na sombra, nesse ano: «1974 é também o ano em que, na Roménia, Ceaucescu chega ao cargo de Presidente da República, que o iria acompanhar até à morte, e em que o Arcebispo Makarios III, de Chipre, é deposto da presidência, em Julho, antecipando-se em dois meses ao Imperador Haile Selassie, na lista dos governantes depostos por golpes militares em 1974.»

 

Capitão de Abril, Capitão de Novembro, de Sousa e Castro
A tese de que o 25 de Abril só começou 20 meses mais tarde está presente nesta obra do coronel Sousa e Castro, da editora Guerra & Paz. O autor dá início com o ambiente do dia 25 de Novembro para depois voltar ao princípio de tudo: Angola, Maio de 1967. Pelas mais de 400 páginas passam todas as vaidades de Kaulza e Spínola e uma lista de “heróis”, onde pontuam Otelo, Vasco Gonçalves, Melo Antunes, Jaime Neves, e muitos outros personagens.

 

Os cinco pilares da PIDE, de Irene Flunser Pimentel
Editada pela Esfera dos Livros, a obra mostra retratos dos cinco inspectores que mais torturaram durante o regime do Estado Novo. Este relato chama a cada um as responsabilidades dos seus actos, entre os quais o assassinato do general Humberto Delgado. O retrato é feito com base em como chegaram a estes postos, nas suas convicções, o modo de subir na hierarquia e actuaram a todos os níveis e sob todos os portugueses.

 

Ler Mais