Imagina quanto as empresas gastam em saúde e bem-estar de cada colaborador por ano?

De acordo com um relatório da Workwell, empresa portuguesa especializada em programas de saúde e bem-estar no trabalho, 92% das empresas dão grande importância à saúde e bem-estar mental e emocional dos colaboradores, promovendo práticas nesse âmbito.

 

O estudo da Workwell analisou as práticas de saúde e bem-estar corporativo e uma das conclusões é de que a grande maioria das empresas inquiridas dão grande importância à saúde e bem-estar mental e emocional, pelo que 55% incluem consultas de psicologia; 35% têm consultas de psiquiatria e 13,3% promovem sessões de mindfulness ou meditação.

O bem-estar financeiro dos seus colaboradores é outra das preocupações para 50% das empresas, uma vez que podem levar a situações que afectam a saúde mental e física. Assim, metade têm um programa estruturado para apoio financeiro.

Tendo em conta a preocupação com a saúde e bem-estar dos colaboradores, mais de metade (51,6%) das empresas têm programas segmentados segundo os perfis de saúde dos colaboradores, sendo estes desenvolvidos a longo prazo e agrupados sob uma marca interna.

Já 31% das empresas têm programas integrais de saúde e bem-estar, desenvolvidos com base na informação disponível e de médio prazo, 8,3% têm programas que abrangem dimensões de bem-estar, mas a curto prazo, e 6,6% têm iniciativas pontuais de curto prazo.

Apesar de estes programas serem planeados a longo prazo, a maioria das empresas tem programas implementados para um a três anos, o que permite flexibilidade e oportunidades para crescer e inovar.

Os departamentos de Recursos Humanos são, na sua maioria, os responsáveis pelo planeamento e gestão de programas, seguindo-se as equipas de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho. Apenas 17% das empresas inquiridas relatam ter um comité dedicado a estes programas.

No que respeita ao investimento, cerca de 75% das empresas têm orçamentos claros e definidos para os seus programas e a maioria (27%) gasta entre 50 e 150 euros por colaborador, a cada ano. Cerca de 15% gasta entre 151 e 250 euros e quase 7% gasta mais de 500 euros por colaborador.

De acordo com as empresas inquiridas, os principais objectivos destes programas passam por “melhorar a saúde e o bem estar dos colaboradores (segundo 95% das empresas inquiridas)”; “promover uma cultura organizacional saudável” (91%) e “garantir um ambiente de trabalho saudável”. Apenas 20% referem que o objectivo é “aumentar o lucro da organização”.

Para medir a eficácia e o impacto destas iniciativas, as organizações recorrem a um conjunto de dados, 78% analisam dados de participação e 75% de satisfação/comportamentos ou envolvimento dos colaboradores. Ainda assim, 10% das empresas dizem não utilizar ou utilizam outro tipo de dados para medir a eficácia dos programas.

Ao nível da liderança, 73% das empresas afirmam que as suas lideranças promovem e participam nas iniciativas. Mais de 50% afirma que os líderes são modelos e dão prioridade à saúde e ao equilíbrio entre a vida profissional e familiar.

Neste estudo, participaram um total de 60 empresas dos mais diversos sectores, entre os quais Tecnologias de Informação, Transportes e Comércio e Distribuição, tendo respondido a este inquérito os CEO e directores de Recursos Humanos das empresas.

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