Imagina que Portugal teremos em 2030? Fundação Calouste Gulbenkian aponta três cenários
A Fundação Calouste Gulbenkian é a responsável pelo projecto Foresight Portugal 2030, um exercício de prospectiva, no qual questões económicas e financeiras, se cruzam com questões demográficas, sociais, tecnológicas, ambientais, geoeconómicas e geopolíticas, desenvolvendo uma reflexão integrada em torno de três objectivos previamente definidos.
Através do Foresight Portugal 2030, a Fundação Calouste Gulbenkian aponta três cenários para Portugal em 2030:
1. Retomar o crescimento do País, após décadas de quase estagnação.
2. Contribuir para a mitigação e a adaptação às alterações climáticas, sem travar o crescimento.
3. Promover a coesão e a mobilidade sociais, num contexto de mais forte solidariedade intergeracional.
O Foresight Portugal 2030 pretende contribuir para uma reflexão e debate aprofundados na sociedade e instituições portuguesas, tendo em vista mudar a trajetória de Portugal das últimas décadas. Pretende-se que o país chegue a 2030 muito mais capaz de crescer e prosperar, respondendo em paralelo aos desafios climáticos e de coesão e mobilidade sociais.
A elaboração de três cenários é um instrumento de prospectiva destinado a orientar as decisões quanto à visão estratégica a seguir para responder, simultaneamente e de forma integrada, a múltiplos desafios. Facilita, desse modo, a elaboração posterior de planos que, rompendo as fronteiras sectoriais, permitam aumentar a eficácia da atuação face aos desafios e a reduzir os custos operacionais e derivados.
Várias personalidades participaram no Foresight Portugal 2030. José Félix Ribeiro foi o coordenador do projecto e autor de vários dos documentos preparatórios que foram produzidos, muito especialmente os relativos às condições e oportunidades económicas e sociais de Portugal. Nuno Severiano Teixeira e Carlos de Medeiros Gaspar, respectivamente presidente e membro do IPRI, colaboraram na produção de textos relativos ao enquadramento mundial e europeu. Miguel Poiares Maduro, que, enquanto presidente da Comissão Científica do Fórum Gulbenkian Futuro, acompanhou de perto a realização do projecto.