Já se sabe quanto o salário mínimo deve aumentar em 2025 e 2026. Mas já surgiram críticas
O secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, acusou o Governo de uma política de perpetuação de baixos salários, considerando insuficiente o aumento do salário mínimo em 40 euros.
«Aquilo que está aí a ser veiculado é uma proposta de perpetuação de baixos salários», afirmou Tiago Oliveira, em Rio Maior, no distrito de Santarém, perante cerca de meia centena de trabalhadores da empresa Nobre que cumpriam a 14.ª greve por melhoria de salários e condições de trabalho.
Actualmente, o salário mínimo é de 820 euros brutos mensais e o acordo de rendimentos em vigor previa que, em 2025, subisse para 855 euros e, em 2026, para os 900 euros. Mas, segundo a imprensa, o Governo vai propor que o salário mínimo suba para 860 euros em 2025.
«Que diferença vão fazer 40 euros no nosso dia-a-dia?», questionou o secretário-geral da CGTP-IN, que participou numa reunião da concertação social, aludindo ao «brutal aumento do custo de vida» e exemplificando com o aumento das prestações bancárias nos últimos dois anos.