Jovens mobilizados para pensarem soluções para os desafios globais

Cerca de 46 alunos, provenientes de 14 concelhos de Portugal Continental e de quatro Ilhas dos Açores, participaram em várias iniciativas de sensibilização para os desafios globais, promovidas pela Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social, com o objectivo de se tornarem embaixadores das boas práticas.

Estes jovens participaram em actividades que têm por base os riscos globais prioritários identificados pelo “The Global Risks Report”, um relatório anual do Fórum Económico Mundial, em colaboração com a Zurich Foundation, que destaca cinco categorias de risco – Ambiental, Económico, Social, Geopolítico e Tecnológico – que o mundo enfrentará a curto e longo prazo (2 e 10 anos).

Com o objectivo de sensibilizar os jovens para estes desafios e orientá-los na criação de soluções que contribuam para reduzir o impacto dos riscos, garantindo a sustentabilidade para as futuras gerações, a EPIS torna estes alunos embaixadores da causa junto da comunidade.

A semana de actividades ficou marcada pela visita dos alunos a Aníbal Cavaco Silva, no Gabinete Sacramento, com quem tiveram a oportunidade de partilhar as suas reflexões sobre as preocupações do mundo e os seus “planos de acção” para reduzir estes impactos.

«Sensibilizar estes alunos para os problemas globais que a humanidade enfrenta, sejam no âmbito ambiental, tecnológico, social económico ou geopolítico, torna-se fundamental. É preciso olhar para os jovens como agentes de mudança, impulsionadores do futuro e os influenciadores das decisões transversais da sociedade. Esta mudança passa necessariamente pela educação, informação e sensibilização através de experiências que os possam capacitar para tornar o mundo mais sustentável e justo.», afirma o director-geral da EPIS, Diogo Simões Pereira.

No âmbito das iniciativas sobre os riscos ambientais, os alunos estiveram no Jardim Vasco da Gama, em Belém, a sensibilizar os transeuntes sobre os procedimentos a ter em caso de sismo.

Com iniciativas sobre os riscos sociais que contribuem para a mudança de mentalidades e combate à discriminação de pessoas com deficiência e que promovem o contacto com a natureza e a cultura sustentável, o grupo de alunos participou ainda em acções de voluntariado em parceria com entidades que apoiam pessoas em risco de exclusão e em situação de pobreza, como o Semear e o Banco Alimentar contra a fome, respectivamente.

Numa sessão sobre cibersegurança para combater os riscos tecnológicos, os jovens tiveram a oportunidade de abordar questões relacionadas com o uso seguro da internet, nomeadamente as plataformas de informação e as redes sociais. Conhecer os riscos económicos implica ter conhecimentos de economia familiar, impacto da inflação, poder de compra das famílias e poupança. Os estudantes familiarizaram-se com estes conceitos, numa actividade conduzida por Pedro Anderson.

No que toca aos riscos geopolíticos, os alunos entenderam o papel da Marinha Portuguesa na protecção das águas territoriais, garantindo a defesa nacional e a segurança das rotas comerciais, bem como qual a sua importância na participação nas missões de paz e ajuda humanitária.

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