Multinacional investe 10 milhões em nova fábrica em Castelo Branco e cria 80 postos de trabalho

A multinacional Aptiv vai investir quase 10 milhões de euros numa nova fábrica de produção de cabos para veículos eléctricos e criar 70 a 80 postos de trabalho, a instalar na zona industrial de Castelo Branco, anunciou a Câmara Municipal.

Este novo projecto da multinacional norte-americana (anteriormente Dephi Automotiv) vai ficar, inicialmente, instalado em dois edifícios cedidos pela Câmara Municipal de Castelo Branco, situados na zona industrial e as previsões apontam para que a fábrica entre em laboração no primeiro semestre de 2024.

«Este é um investimento muito importante. Trata-se de um investimento de quase 10 milhões de euros que visa a criação de 70 a 80 postos de trabalho e cuja facturação anual se estima em 70 milhões de euros», disse à agência Lusa, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.

«É um investimento que traz valor altamente acrescentado e que irá empregar técnicos altamente especializados e operadores e posiciona Castelo Branco no âmbito daquilo que é hoje a grande tendência de mercado, que são os carros eléctricos», frisou o autarca.

Manifestou ainda «satisfação» pela confiança que a Aptiv teve na escolha de Castelo Branco, para a instalação deste novo projecto. Segundo o autarca, a multinacional do sector de fabricantes de material eléctrico e electrónico tem, neste momento, o maior número de trabalhadores de sempre (mais de 1300) em Castelo Branco.

«Isto demonstra bem a nossa capacidade para disponibilizar mão-de-obra e receber grandes projectos e, neste caso concreto, grandes projectos industriais», afirmou.

No âmbito da estratégia delineada para o município de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues disse que a preocupação do executivo municipal passa por assegurar condições para a fixação de pessoas. «A Câmara Municipal tem vindo a criar um conjunto de condições, no âmbito desta estratégia, para ter aqui jovens a trabalhar, com as suas famílias e a criar riqueza. A disponibilização de habitação é outra das preocupações que temos», concluiu.

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