No espaço de três anos, desapareceu um milhão de empregos neste sector

Em 2022, o sector da pesca e da aquacultura empregava 61,8 milhões de pessoas, com destaque para a Ásia, uma descida de um milhão relativamente a 2020, divulgou recentemente a Organização das Nações Unidas.

«Em 2022, o sestor primário da pesca e da aquacultura empregou 61,8 milhões de pessoas, o que compara com 62,8 milhões em 2020», concluiu o relatório “O Estado Mundial da Pesca e da Aquicultura – A Transformação Azul em Acção 2024” da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

Destes, 54% integram o sector da pesca e 36% o da aquacultura, enquanto os restantes 10% não têm um subsector indicado.

A Ásia foi responsável pela grande maioria (85%) desses postos de trabalho. Seguem-se África (10%) e a América Latina e Caraíbas (4%). O peso combinado da Europa, América do Norte e Oceânia representa apenas 1%.

No caso da aquacultura, a maioria dos trabalhadores também estava na Ásia (95%), Seguindo-se África (3%), América Latina e Caraíbas (2%). Nas pescas, 77% da força de trabalho estava na Ásia, 16% em África e 5% na América Latina e Caraíbas.

Em 66% do total de empregos os dados estão desagregados por género, verificando-se que 24% dos pescadores e piscicultores e 62% dos trabalhadores da área de processamento são mulheres. Mais de metade dos homens e mulheres trabalham a tempo inteiro neste sector.

Contudo, o relatório aponta que as desigualdades de género continuam a persistir no sector das pescas, nomeadamente no que diz respeito às diferenças salariais.

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