Número de empresas a recorrer ao Coaching diminuiu
A tendência do crescente recurso ao Coaching, que se tem vindo a verificar ao longo dos últimos anos, foi em 2012 contrariada. Esta é a principal conclusão do “7.º Coaching Survey CIGA-Coaching”, elaborado pela MRI Network Portugal.
Segundo o relatório, verificou-se um decréscimo de dez pontos percentuais no número de empresas que pretende desenvolver acções de Coaching, comparativamente aos números do primeiro semestre de 2011. Contudo, no ano de 2012 o número de empresas indecisas ou que não respondeu, quanto à utilização desta ferramenta de gestão e desenvolvimento do Capital Humano cresceu 14 pontos percentuais face ao ano anterior, pelo que o diferencial entre as empresas que não pretendem recorrer ao Coaching face ao ano de 2011 é somente de quatro pontos percentuais.
O estudo revela ainda uma tendência para recurso ao Coaching externo com 65% a afirmá-lo, por contra ponto ao Coaching interno (35%).
Segundo Ana Teixeira, Country Manager, Head Hunter e Group Coach CIGA da MRI Network Portugal, «colocamos a hipótese de que estes resultados sejam influenciados pelo período crítico que o nosso País, a nossa economia e grande parte das nossas empresas atravessam. Ainda que o Coaching requeira investimento financeiro, investimento de tempo e envolvimento emocional e motivacional, é uma ferramenta que proporciona, se adequadamente desenvolvida, um retorno em larga medida superior ao investimento».
«É em momentos de dificuldade e de pressão, onde as decisões são mais difíceis de tomar, que as empresas, os gestores, os executivos e as equipas mais beneficiam com um processo de Coaching», acrescenta a responsável.