Nuno Amado pede revisão da Constituição para defender o emprego
O presidente do Banco Comercial Português, Nuno Amado, criticou a decisão do Tribunal Constitucional em impedir o corte dos subsídios de férias e Natal aos trabalhadores da função pública e pensionistas, classificando-a de “muitíssimo infeliz”, avança o Jornal de Negócios.
Nuno Amado, na conferência de apresentação de resultados do BCP, apelou mesmo a uma revisão da Constituição, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional.
”É premente alguma revisão da Constituição, para este e para outros temas, e para haver capacidade de crescimento, de criação e de defesa do emprego” disse Amado.
Acrescentou que a decisão do Tribunal Constitucional “vai implicar decisões complementares, que podem significar mais dificuldades para a economia de Portugal”, pois “a situação de partida dos diversos grupos socioeconómicos e de trabalhadores não era a mesma”.
Amado mostra-se assim contra a possibilidade de o Governo cortar os subsídios aos privados, para compensar a decisão do Tribunal Constitucional.