O idadismo é uma forma de discriminação. Especialistas alertam para a importância (e necessidade) da inclusão etária
Na talk do Grupo Wellow™ que se dedica a abordar temas da actualidade empresarial e do mercado laboral, o Idadismo, no contexto das políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão, foi o tema em debate.
Idadismo – ou discriminação baseada na idade – é uma forma de preconceito que afecta pessoas em todas as esferas da vida e limita as oportunidades de desenvolvimento e inclusão no ambiente de trabalho, na economia global e na sociedade.
Embora o idadismo possa ser menos evidente do que outras formas de discriminação, como o sexismo ou o racismo, as suas consequências são igualmente prejudiciais e podem ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas.
O debate contou com a participação de Maria Ana Gonçalves, gestora de projectos no sector do Envelhecimento Activo da Aproximar, Cooperativa de Solidariedade Social que capacita comunidades e empresas na gestão de percursos pessoais, profissionais e sociais e de Maria do Carmo Marques Pinto, directora Executiva na dNovo, uma Associação Sem Fins Lucrativos que valoriza e promove a atividade profissional qualificada sénior em Portugal.
Rui Fiolhais, vice-presidente do Grupo Wellow™ foi o habitual anfitrião, que animou e moderou o debate.
«Esta quinta edição encaixa-se na celebração dos 25 anos do Grupo Wellow™ e procura responder a três grandes objectivos: por um lado consciencializar para a problemática crescente do idadismo, os seus impactos e formas de manifestação tantas vezes subconscientes; por outro educar, fornecendo informação sobre os benefícios e importância da inclusão etária e multigeracional; e, por último, estimular à ação, com abordagens e estratégias que organizações podem adoptar com vista a estimular práticas de inclusão etária no local de trabalho», palavras de Tatiana Vale, Chief Marketing Officer com o pelouro da Responsabilidade Social do Wellow™ Group.
Acrescenta ainda que «o Grupo Wellow™ tem promovido um ambiente diversificado e inclusivo, também do ponto de vista da idade, e prova disso é ser signatários da Carta Portuguesa para a Diversidade desde a sua fundação e ter uma força de trabalho num espetro alargado de idades, dos 18 aos 76 anos, onde mais de 10% tem 55 ou mais anos».