OGMA inaugura linha de manutenção e vai gerar 200 novos empregos

A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal inaugurou em Alverca a nova linha de manutenção, que contou com a presença de Nuno Melo, ministro da Defesa. Vai criar 200 postos de trabalho

«Falamos de uma nova linha de manutenção que representa, como já foi dito, um investimento de mais de 90 milhões de euros, investimento directo estrangeiro numa empresa que está em Portugal, que tem uma participação do Estado português e que opera num sector que é estratégico da nossa economia. Tenho dito muitas vezes que a Defesa, melhor até, a iniciativa privada tem na Defesa um mundo de oportunidades, sendo que a Defesa Nacional tem também, na iniciativa privada, um parceiro», defendeu Nuno Melo.

A infraestrutura representa um investimento de mais de 90 milhões de euros feito pela OGMA desde 2021 e torna a empresa num centro de manutenção autorizado para os motores GTF, da norte-americana Pratt & Whitney, que equipam a nova geração de aeronaves comerciais da Embraer e da Airbus.

Perante vários responsáveis da OGMA mas também da Embraer e da norte-americana Pratt & Whitney, Melo salientou que para o Governo o que importa é «a criação de postos de trabalho, a criação de riqueza e aquilo que pode ser virtuoso».

O ministro sublinhou que este é «o maior investimento privado na OGMA nos últimos 20 anos desde a sua privatização», estando em causa a criação de 200 novos postos de trabalho «altamente qualificados».

Como exemplo de que «as indústrias de Defesa são uma oportunidade», Nuno Melo lembrou que assinou recentemente a resolução que «permitirá a construção e venda, também no universo NATO» da aeronave intitulada ‘Super Tucano’.

«O ‘Super Tucano’ é uma aeronave cuja base é Embraer, mas que vai incorporar muita tecnologia nacional. A conversão da Embraer para aquilo que são os requisitos e as especificações da NATO será feito através da indústria portuguesa, indústria altamente tecnológica. Isto vai gerar postos de trabalho e vai gerar receitas para o Estado português», afirmou.

O ministro acrescentou que a própria formação de pilotos para estas aeronaves «poderá ser feita no futuro em Portugal com a colaboração absolutamente fundamental da Força Aérea Portuguesa».

«Este Governo tem um objectivo que é muito claro: colocar a Defesa e a economia de Defesa ao serviço de Portugal e por isso estamos a criar essas condições todos os dias e não podemos desperdiçar oportunidades para investir no ‘cluster’ da economia de Defesa e potenciar esse crescimento económico», realçou o governante.

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