Os problemas do recrutamento em massa

Grupo Multipessoal está a recrutar novos trabalhadoresUm estudo do HayGroup, relativo ao Reino Unido, faz um retrato «alarmante» das consequências do mau recrutamento em volume para os trabalhadores e empresas.

37% dos profissionais que fazem recrutamento em massa contratam de forma consciente pessoas sem as competências necessárias apenas para preencher vagas rapidamente. Esta é uma das conclusões de um estudo do HayGroup sobre recrutamento em volume, com dados recolhidos junto de 102 organizações do Reino Unido que contratam anualmente mais de 200 profissionais nas áreas de Vendas e Apoio ao Cliente.

O estudo conclui que, entre as milhares de candidaturas, estima-se que apenas 12% destas pertencem a candidatos com as características ideais para os cargos. A dificuldade dos recrutadores em lidar com esta “torrente” revela-se: 62% dos profissionais de recrutamento revela ter dificuldades em encontrar as pessoas certas.

Esta falha dá origem a um ciclo vicioso: são contratados profissionais desadequados aos cargos, cuja inadequação vai dar origem a uma saída posterior – levando a que o processo se repita de novo. E 48% dos recrutadores assume que os contratados acabam por sair principalmente devido à desadequação dos perfis com os cargos.

Para além da desmoralização desta força de trabalho e da pressão sobre quem a gere, a ineficácia deste processo de recrutamento acaba por gerar um aumento desnecessário de custos para as empresas que fazem contratações em volume com frequência devido à repetição do processo.

Para contornar este problema, sugere o relatório, avança-se com quatro soluções: combinar os requisitos essenciais do cargo com as competências dos candidatos, testar a adequação das expectativas dos candidatos à realidade do trabalho, aplicar métodos de selecção objectivos, justos e universais, e assegurar o envolvimento dos candidatos no processo de recrutamento.

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