Os sete segredos da liderança
A Page Executive, ramo de Executive Search da consultora Michael Page, dá-lhe a conhecer sete traços dos líderes de amanhã.
No mês de Maio deste ano, a Page Executive, ramo de Executive Search da consultora de Recursos Humanos Michael Page, inquiriu mais de 40 gestores de topo nas regiões de Ásia-Pacífico e Austrália, Europa e América para saber quais são os traços que deverão caracterizar os novos líderes deste século. O resultado desta sondagem está no estudo “Secrets of Leadership” – os segredos da liderança – que reúne sete pontos pelos quais vai passar o futuro da Gestão.
Segredo n.º 1: Manter, adaptar e partilhar a sua visão. Os líderes têm de, no século XXI, ler bem a realidade à volta e adaptarem-se depressa às novas circunstâncias. Isto num mundo imerso em rápidas e complexas dinâmicas de mudança. Assim, as empresas – e os seus líderes – terão de focar-se nos objectivos de curto é longo prazo e de ter a flexibilidade para adaptá-los quando for necessário.
Segredo n.º 2: O grande líder de hoje é um grande gestor de talentos. «Não há ninguém tão bem posicionado como um líder para melhorar o ambiente de trabalho e para criar uma comunidade que permita aos colaboradores desenvolver um sentimento de pertença», segundo a Page Executive. Esta conclusão é reveladora da importância dos bons gestores na manutenção de talento nas empresas. Gestores esses que, para conseguirem implementar a mudança, deverão ter uma nova flexibilidade para gerir colaboradores de culturas diferentes, enquadrados numa “global workforce”. E, para realçar a importância deste “jogo de cintura”, não esquecer que as pessoas decidem entrar para uma organização pela empresa em si e decidem sair pelo gestor com que trabalhavam.
Segredo n.º3: Agilidade internacional – um must have de hoje em dia. É importante que os novos líderes consigam ver o mundo não só através do ângulo da sua própria cultura, mas sim de forma multifacetada, com capacidade de empatia com gente de outras culturas. É, também, necessário que os novos líderes consigam provar que, ao trabalharem fora dos seus países de origem, «se conseguiram ser autónomos, e se conseguiram os seus objectivos ou falharam de acordo com os seus próprios esforços.»
Segredo n.º 4: Conseguir um melhor desempenho com inteligência emocional. Não é a tecnologia ou o capital que fazem a diferença, segundo a Page Executive: são as pessoas. E são estas que devem ser estimadas para que os ganhos de desempenho sejam notórios. Colaboradores motivados e leais têm como resultado melhorias operacionais – algo que só um líder com competências de inteligência emocional consegue obter.
Segredo n.º5: Pensar para além da sua área e foco no desempenho. «Para além do esperado “return on investment”, as empresas estão também à procura de líderes que consigam apresentar resultados consistentemente e que contribuam para o desempenho geral da empresa. Não se espera dos líderes que sejam apenas especialistas nas suas áreas, mas sim que sejam especialistas em entender o contexto global da empresa», explica o relatório.
Segredo n.º 6: A era do líder digital. Numa economia digital, as estratégias de comunicação unilaterais dão lugar a uma interacção entre as empresas e os seus stakeholders, em diálogo constante. Os novos líderes terão de adaptar-se a este escrutínio, promovendo uma maior transparência e aprendendo a comunicar neste novo paradigma.
Segredo n.º7: Influência através da interacção. E, finalmente, os líderes devem influenciar os demais, tornando-se num ponto de referência para os seus “seguidores”. E como? Fomentando a colaboração e a criação de redes de partilha de conhecimento de ideias – essenciais para a constante adaptação necessária às empresas e líderes de hoje.