Portugueses acreditam que carros eléctricos vão gerar emprego

73% dos portugueses acredita que o desenvolvimento do veículo eléctrico irá ter impacto sobre o emprego, nomeadamente através da criação de postos de trabalho. Os portugueses surgem no estudo do Observador Cetelem como os mais optimistas a preconizar um futuro sustentável para este mercado. São algumas das conclusões da 6.ª edição do Caderno Automóvel.

«A criação de uma indústria de veículos eléctricos representa uma verdadeira ruptura tecnológica, perturbando a organização dos fabricantes de veículos e fabricantes de equipamentos para automóveis. Certas profissões vão, contudo, desaparecendo, outras vão evoluir ou emergir», defende Diogo Basílio, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.

O observatório Cetelem sublinha ainda a importância de um esforço de formação em áreas como a manutenção e reparação dos veículos elétricos.

Portugal surge na análise do Observador Cetelem como o país mais optimista em relação à indústria de veículos elétricos. 90% dos portugueses preconiza-lhe um futuro sustentável (contra uma média europeia de 77%). Já os franceses (33%) e britânicos (39%) surgem como os mais cépticos e são da opinião que o veículo elétrico beneficia de um efeito de buzz que não irá durar.

Nesta 6.ª edição do Caderno Automóvel do Observador Cetelem o perímetro do estudo foi alargado a dez países. Pela primeira vez, a Rússia e a Turquia integraram o estudo, juntando-se à Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido. As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram efetuadas em colaboração com a sociedade de estudos e consultoria BIPE. Os inquéritos no terreno foram conduzidos pela TNS Sofres, em setembro de 2011. Na totalidade foram inquiridos 6.000 europeus, representativos da população total.