Primeira licenciatura em Saúde Pública do país arranca em Setembro

A primeira Licenciatura em Saúde Pública do país vai arrancar já em Setembro com 35 vagas. O curso é promovido pelo Instituto Universitário de Ciências da Saúde (IUCS) da CESPU em parceria com o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP).

 

Este curso surge em resposta à necessidade de completar o panorama da formação em Saúde Pública com uma licenciatura que possa direccionar os jovens profissionais para o amplo espectro de carreiras da Saúde Pública, à semelhança do que acontece em vários outros países. Essas carreiras vão desde o Serviço Nacional de Saúde até às instituições da União Europeia ou aos sectores privado ou social.

Com a duração de três anos, a Licenciatura em Saúde Pública possui um carácter multidisciplinar e visa preparar profissionais para actuar, entre outras áreas, na protecção da saúde da população, na prevenção da doença e no planeamento de políticas públicas de saúde.

Os estudantes terão oportunidade de conhecer o sistema de saúde e de compreender como os factores ambientais e sociais interagem com as características individuais para produzir diferentes experiências de saúde e doença. Aprenderão a analisar e intervir em situações que afectam a saúde pública, desenvolverão competências de análise e planeamento de programas e políticas de saúde e serão incentivados a adoptar uma visão crítica sobre os desafios de saúde pública atuais e emergentes, sejam globais, nacionais ou locais.

Com base neste plano de estudos, com uma forte componente prática, os novos profissionais licenciados em Saúde Pública estarão preparados para exercer funções em diversas instituições, nomeadamente, em unidades de Saúde Pública no Serviço Nacional de Saúde (SNS); em unidades de investigação nos cuidados de saúde: hospitais e cuidados primários; em organizações de base comunitária (p. ex. de advocacia de doentes); em organizações que desenvolvem orientações técnicas para políticas públicas na área da saúde e em empresas do sector privado, na investigação clínica e desenvolvimento tecnológico.

«A nova licenciatura contribui para a construção de uma saúde pública contemporânea, que use a melhor ciência para responder aos desafios actuais e futuros da saúde das populações. Iremos lançar, desde o início do ensino superior, a preparação de profissionais competentes para realizar as Funções Essenciais da Saúde Pública, como são definidas pela Organização Mundial da Saúde, desde o nível local ao global», acrescenta Raquel Lucas, membro da direcção do ISPUP.

Importa ainda destacar que este ciclo de estudos está alinhado com a Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU), nomeadamente no que respeita à integração dos objectivos de aprendizagem no contexto dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e está em harmonia com o referencial de competências em saúde pública da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Associação de Escola Europeias de Saúde Pública (ASPHER), tendo o apoio formal desta última.

Mais informações sobre a licenciatura e inscrições neste link.

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