Programa de Formação e Integração de Migrantes no Sector do Turismo vai formar 1000 pessoas

Já abriram as inscrições para o “Programa de Formação e Integração de Migrantes e Beneficiários de Protecção Internacional no Sector do Turismo”. Vai envolver 1000 formandos, durante quatro meses e será ministrado na Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal, incluindo um mês de estágio em empresas parceiras. Trata-se de um projecto do Turismo de Portugal, Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

 

O programa foi oficialmente apresentado no Centro Cultural de Belém, numa cerimónia que contou com as presenças do Ministro da Economia, Pedro Reis, o secretário de Estado adjunto da Presidência, Rui Armindo Freitas, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, e a vogal do Conselho Directivo do Turismo de Portugal, Catarina Paiva.

Pretende-se contribuir para a melhoria das condições de integração dos migrantes e beneficiários de protecção internacional e prepará-los para uma integração no sector do turismo. O programa representa um investimento do Turismo de Portugal de 2,5 milhões de euros e disponibiliza apoio personalizado aos formandos, bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação​.

A formação visa desenvolver competências profissionais que habilitem a trabalhar em empresas do turismo, nomeadamente de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de learning by doing, incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa.

Este programa de inserção no mercado de trabalho vai ser desenvolvido em cooperação com as associações empresariais, de forma a assegurar a realização de estágios remunerados e/ou de contratos de primeiro emprego. Desta forma, a iniciativa visa também contribuir para a responsabilidade social das empresas do turismo e o desenvolvimento da multiculturalidade da força de trabalho reforçando o contributo do sector na construção de uma sociedade mais justa e mais inclusiva.

Para terem condições de se candidatar ao programa, os migrantes e beneficiários de protecção internacional têm de ter a sua situação regularizada, ser maior de idade e ter residência habitual em Portugal.

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