PRR: Beneficiários receberam mais 45 milhões de euros face à semana anterior

Os beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 6.050 milhões de euros até quarta-feira, mais 45 milhões de euros face à semana anterior, revelou o relatório de monitorização.

O valor total de pagamentos corresponde a 27% da dotação e do valor contratado e a 30% do aprovado.

Destacam-se as empresas, que receberam 2.143 milhões de euros, seguidas pelas entidades públicas, com 1.371 milhões de euros.

As autarquias e áreas metropolitanas (690 milhões de euros), as empresas públicas (638 milhões de euros) e as escolas (448 milhões de euros) completam o top cinco dos beneficiários que mais dinheiro receberam.

Depois surgem as instituições de ensino superior (245 milhões de euros), as famílias (197 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (178 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (141 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projectos estão em 20.231 milhões de euros, mais 18 milhões de euros relativamente à semana passada.

A liderar as aprovações estão as empresas (5.817 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (4.835 milhões de euros) e pelas autarquias e áreas metropolitanas (3.646 milhões de euros).

Abaixo disto estão as empresas públicas (2.907 milhões de euros), as escolas (1.026 milhões de euros), as instituições de ensino superior (803 milhões de euros) e as instituições da economia solidária e social (549 milhões de euros).

No final da tabela estão as instituições do sistema científico e tecnológico (405 milhões de euros) e as famílias (241 milhões de euros).

O PRR recebeu, até quarta-feira, 349.801 candidaturas, sendo que 254.590 foram analisadas. As candidaturas aprovadas totalizaram 206.030, mais 342.

Dos 463 marcos e metas acordados com Bruxelas, Portugal já cumpriu 147 e 30 estão em avaliação. Após a reprogramação do PRR, aprovada em Setembro de 2023, a dotação do plano ascendeu a 22.216 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objectivo de reparar os danos provocados pela COVID-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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