Quase todos os líderes já investiram em GenAI. Mas larga maioria acha que os colaboradores não têm competências necessárias para a trabalhar

O estudo “Global GenAI Report: How organizations are mastering their GenAI destiny in 2025” da NTT DATA, revela que quase todos os líderes inquiridos já investiram em GenAI, e 83% já criaram equipas “especializadas” ou “robustas” em GenAI.

O mesmo estudo mostra que 96% dos inquiridos estão a avaliar como a IA Generativa pode simplificar de futuro os fluxos de trabalho e processos de suporte. No entanto, 67% relatam que os seus colaboradores não têm as competências necessárias para trabalhar com IA Generativa. Cerca de metade está a planear iniciativas de formação e educação para aumentar a adopção da IA Generativa.

O estudo deixa claro que “o tempo de brincar” com GenAI terminou. Os resultados indicam que os líderes estão a direccionar o foco das experiências para casos de uso de longo prazo que transformam a performance dos negócios, a cultura de trabalho, a conformidade regulamentar, a segurança e a sustentabilidade.

Os principais casos de aplicação da IA Generativa são Recomendação de serviços personalizados e de gestão do conhecimento; Controlo de qualidade e Investigação e desenvolvimento (I&D).

Dois terços dos inquiridos C-level afirmam que a IA Generativa vai provocar uma “mudança de paradigma” nos próximos dois anos, com potencial para melhorar significativamente factores como produtividade e eficiência, sustentabilidade, conformidade regulamentar, processos empresariais, segurança e experiência dos colaboradores.

Quase todos os inquiridos concordam que a IA Generativa pode estimular a criatividade e melhorar as actividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D). Dada a rápida adopção e avanço da tecnologia de GenAI, as organizações terão de reavaliar e ajustar constantemente as suas estratégias e modelos operacionais e 90% referem que a infraestrutura herdada dificulta a aplicação eficaz da GenAI.

Já 96% dos CIOs e CTOs afirmaram que as soluções baseadas na cloud são o método mais prático para suportar aplicações de IA Generativa.

À medida que a IA Generativa se integra na vida quotidiana, equilibrar responsabilidade e inovação será tanto um imperativo moral, quanto uma necessidade estratégica para líderes, organizações e para sociedade em geral. Os líderes reconhecem a responsabilidade de alcançar este equilíbrio. Mais precisamente 81% confirmam que é “muito importante” que os líderes ajudem os colaboradores a equilibrar inovação e responsabilidade,  e 72% disseram que a sua organização não possui uma política de utilização de IA Generativa para colaboradores, incluindo orientações sobre a proteção de propriedade intelectual.

Já 45% dos CISOs expressaram preocupações em relação à tecnologia, assumindo que se sentem “pressionados, ameaçados ou sobrecarregados” e 82% afirmaram que as regulamentações governamentais sobre IA são pouco claras, o que dificulta as estratégias de IA Generativa, e a maioria dos inquiridos espera que os gastos com a conformidade regulamentar da GenAI aumentem.

Apesar dos significativos desafios, 68% dos inquiridos a nível global indicaram que se sentem “entusiasmados” e “impressionados” com o potencial transformador da IA Generativa.

NTT DATA contratou a Jigsaw Research para realizar uma análise entre o final de Setembro e o início de Outubro. A equipa inquiriu líderes de organizações em 34 países da América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico, América Latina, Médio Oriente e África. Dos mais de 2300 inquiridos, 98% têm autoridade directa ou influência sobre as decisões de aquisição de IA Generativa.

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