Quatro dicas para quem vai agora entrar no mercado de trabalho (não descure nenhuma)

Além de férias e descanso, os meses de Verão são também um período de transição para muitos jovens que terminaram os estudos e estão a preparar-se para entrar no mercado de trabalho. Neste sentido, o ManpowerGroup apresenta quatro estratégias para entrar nesta nova fase.

Segundo dados do ManpowerGroup, até 2030 a Gen Z e os Millennials constituirão a maioria da força de trabalho global, pelo que é fundamental apoiar esta geração neste processo.

Assim, embora esta possa ser uma época desafiante para muitos jovens pelas dúvidas, receios e ansiedades que tipicamente antecedem a entrada no ambiente corporativo, esta é também uma oportunidade para se prepararem para uma nova fase e desenvolverem competências que os destaquem perante os empregadores.

1. Adquirir experiência além da educação académica: Embora seja um importante factor do ponto de vista educativo e cultural, a formação académica pode não ser suficiente, por si só, para preparar os jovens para o actual mercado de trabalho que apresenta grande volatilidade. Por esse motivo, é fundamental adquirir experiência prática de trabalho desde cedo.

Ao estabelecer contactos com empregadores e profissionais, os jovens têm acesso a informações e experiências novas, bem como a contactos úteis, aumentando as suas probabilidades de conseguir um emprego quando terminam os estudos. Oportunidades de trabalho aos fins-de-semana ou empregos temporários ou iniciativas de empreendedorismo, por exemplo, permitem explorar diferentes áreas, ajudando os jovens a descobrir qual o trabalho que mais gostariam de fazer.

2. Desenvolver continuamente competências e conhecimentos: Num momento em que é fundamental desenvolver continuamente novas competências que permitam acompanhar o ritmo de transformação do mercado, a empregabilidade está, hoje, altamente associada à capacidade de continuarmos a aprender ao longo da nossa vida profissional (learnability).

A capacidade de aprendizagem é essencial, à medida que o mercado exige que os profissionais sejam capazes de adaptar continuamente as suas competências. Ao demonstrarem learnability, os jovens poderão diferenciar-se e redefinir o conceito de segurança da carreira, especialmente numa altura em que a oportunidade de desenvolver novas competências é um dos principais factores a ter em conta na escolha de um novo emprego.

3. Conhecer e tirar proveito da tecnologia: O princípio de ter o mesmo emprego durante toda a vida tornou-se numa ideia do passado, especialmente tendo em conta a actual transformação no mundo do trabalho e a emergência de novas funções. Com o impacto de novas ferramentas tecnológicas, da automação e da robótica, surgem novos empregos, pelo que a capacidade de adaptação e aprendizagem será uma competência indispensável.

A força de trabalho de hoje e de amanhã terá de continuar a requalificar-se para se manter relevante ao longo de uma vida profissional mais longa. Nesse sentindo, os jovens devem ser capazes de acompanhar as inovações, desenvolvendo novas competências e tirando o máximo proveito da tecnologia.

4. Trabalhar numa função de que se goste e valorize: Ainda que possa parecer um cliché, é mesmo importante que os jovens invistam numa função de que gostam. Além dos interesses pessoais, estas são gerações que se preocupam cada vez mais com questões de responsabilidade social, ambiental e governamental (ESG), pelo que é fundamental que se aliem a empregadores que partilham os mesmos valores.

Ao trabalharem numa função com a qual se identificam e que os entusiasme, os jovens irão sentir-se mais motivados e concretizados ao longo de toda a sua carreira. Assim, ainda que a remuneração seja, naturalmente, relevante na escolha da área e da função, trabalhar no que se gosta é, sem dúvida, tão ou mais importante.

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