Quer trabalhar numa área com emprego (quase) garantido? Este sector está em crescimento e tem elevada escassez de talento

Com um aumento constante da procura, investimentos significativos e pessoas cada vez mais apaixonadas por jogos de computador, o sector está a consolidar-se como um dos mais prósperos da Europa. De acordo com um estudo da Robert Walters, existem mais de 20 mil profissionais a trabalhar no sector de jogos de computador.

 

Trata-se de uma área maioritariamente masculina 75% dos profissionais e os seus perfis são escassos no mercado de trabalho e, por isso, difíceis de serem contratados pelas empresas.

Os maiores números de vagas de emprego na indústria são para programadores de jogos, engenheiros de software ou artistas de efeitos visuais. A estes perfis deve ser adicionada a popularidade que artistas 3D, designers de jogos ou artistas conceituais estão a ganhar.

De acordo com a Associação Espanhola de Videojogos, em 2022 o sector do jogo cresceu 12%, colocando o volume de negócios num recorde de mais de 2.000 milhões de euros na Europa.

Até 2024, prevê-se que o seu crescimento seja superior. «Está a assistir-se a uma mudança de paradigma na forma como as novas gerações interagem com a tecnologia e o entretenimento. Os videojogos têm-se revelado um sector em contínua evolução e adaptação, o que abre as portas a novas oportunidades profissionais, especialmente no campo tecnológico e digital», afirma Fabienne Viegas, senior manager da divisão especializada em perfis tecnológicos da Robert Walters Portugal.

 

E o que procuram os profissionais e as empresas?
Estes profissionais procuram empresas que oferecem um pacote de remuneração e benefícios atraente (65%), apoio corporativo para manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (64%), trabalho flexível (51%) e colegas motivados e inspiradores (39%), entre outros.

Já do ponto de vista das empresas, «exigem perfis com competências técnicas e criativas focadas em inovação. Ter uma estreita colaboração entre as necessidades da indústria e o plano de formação oferecido pelas universidades e escolas profissionais, é essencial para aproveitar ao máximo o potencial de crescimento deste sector», diz Fabienne Viegas.

Ler Mais