SAP e Lagoas Park promoveram semana de sustentabilidade
A SAP Portugal e o Lagoas Park promoveram a Sustainability Week, entre 21 e 25 de Novembro, para alertar para um tópico fundamental para o futuro do planeta. Assim, e ao longo destes dias, formaram-se workshops, sessões de “casa aberta” e debates para realçar o papel a desempenhar, pelo sector privado, numa nova cultura social, ambiental e de governança empresarial (ESG).
Apoiado pela Comissão Executiva da SAP Portugal, o grande destaque da Sustainability Week, organizado por um grupo de colaboradores da SAP e parceria do Lagoas Par, foi a mesa-redonda Conversas +Sustentáveis, moderada por Joaquim Freire, director de Negócio Cloud da SAP Portugal, que contou com a presença de Joana Baptista, vereadora da Câmara Municipal de Oeiras; Rogério Fonseca, membro do Conselho de Administração da Teixeira Duarte; Bernardo Freitas, head of ESG e Sustainability da CBRE; e Paulo Pragana, director Desenvolvimento de Negócio e Desenvolvimento de Rede da Volvo Car Portugal.
O encontro, que decorreu nas instalações da empresa, abordou o tema das cidades e das empresas na Sustentabilidade, a mobilidade e construção, bem como a importância dos ESG para o dia-a-dia da comunidade, que se encontra estabelecida no centro de negócios em Oeiras.
Nas palavras de Joana Baptista, «um território sustentável tem de ser planeado e ordenado e, principalmente, inclusivo. Por isso Oeiras foi dos primeiros municípios a destacar-se pelas suas políticas transformadoras e integradoras que lhe permitem hoje ser um território sustentável. A habitação e o ambiente são pilares fundamentais na sua visão estratégica e de geração de riqueza.»
Já Rogério Fonseca, referiu que «tem existido um empenho grande das empresas no sector da Construção em abraçar modelos de negócio sustentáveis, sendo, contudo, muito desafiante, pela natureza da própria actividade, ser eficientes nesse desígnio em todas as frentes, nomeadamente em conseguir utilizar soluções de reutilização de materiais ou de eventual reaproveitamento aquando do fim da vida útil do edificado».
Partilhando que hoje existe «uma crescente tendência para uma mudança de paradigma e para o desenvolvimento do conceito de construção circular, que pressupõe a pré-fabricação e a utilização de peças reutilizáveis, que permitem a transformação dos edifícios ao longo da sua vida útil e a sua adaptação às necessidades dos utilizadores, sem provocar resíduos para o ambiente».
Por sua vez, Bernardo Freitas lembrou que «o Fundo Henderson Park irá investir cerca de 25 milhões de euros, ao longo dos próximos quatro anos, na renovação faseada do Lagoas Park, focada nas áreas comuns do parque, incluindo a praça central, a galeria comercial, os lobbies dos edifícios e os espaços verdes exteriores, com o objectivo de os tornar mais eficientes e reduzir a respectiva pegada de carbono, através de uma gestão pró-activa dos consumos de energia».
E complementou, referindo que «a questão da transição energética associada à mobilidade eléctrica é recentemente um dos grandes desafios para o imobiliário, nomeadamente a existência de espaços de carregamento para veículos eléctricos. É necessária uma consciência colectiva de que os edifícios têm uma limitação de potência eléctrica disponível e deverão privilegiar a instalação de carregadores eléctricos de menor potência, permitindo o acesso a um maior número de utilizadores, mesmo que tal implique mais tempo de carregamento para cada automóvel.»
Paulo Pragana referiu que «o sector automóvel foi das primeiras indústrias a responder a estes desafios, pelo que o desenvolvimento de soluções adequadas às dinâmicas que assistimos é algo comum e natural entre os vários grupos de fabricantes a nível mundial».
E assegurou que a Volvo pretende tornar-se climaticamente neutra até 2040, sendo que ao nível dos seus processos de fabrico, atingirá essa meta já em 2025, garantindo que a energia utilizada provém de fontes renováveis e que as matérias-primas necessárias são rastreáveis, com tecnologia blockchain, e cumprem os critérios de sustentabilidade, preconizados pela marca. «O futuro será eléctrico e, por enquanto, os veículos híbridos são considerados sustentáveis, porque 40% do tempo de utilização de uma viatura híbrida é exclusivamente eléctrica e, por isso, emitem menos gases de escape que uma viatura de combustão.»
A terminar, Joaquim Freire reforçou que «a sustentabilidade impulsiona a inovação nas empresas. E a SAP tem as pessoas, as tecnologias e os processos para criar um mundo onde os resultados empresariais sejam gerados por práticas sustentáveis. Foi isso que quisemos mostrar no decorrer desta semana dedicada à sustentabilidade, de porta abertas a todos aqueles que, connosco, estão cientes que uma mudança de paradigma não se faz individualmente, antes em comunidade, com objectivos comuns, rumo a um futuro que se quer mais verde, sem que isso signifique menos próspero.»
Ao longo de toda a semana, a SAP e o Lagoas Park promoveram sessões de sustentabilidade com várias entidades nesta área, nomeadamente A Cozinha Verde, Biofactor, SEMEAR, We are Flo e Zero Plástico. A semana encerrou com a sessão “Impactar as Gerações Futuras”, dedicada aos residentes mais jovens, filhos dos colaboradores e alunos do colégio, deste parque de escritórios.