CV-DNA quer certificar currículos
José Quezada, um dos fundadores da CV-DNA, dá a conhecer um serviço inovador de certificação de currículos. Conheça as vantagens.
O CV é cartão-de-visita de qualquer candidato a um emprego e a primeira, e muitas vezes última, possibilidade de criar uma boa impressão num processo de recrutamento. Mas apresenta-se muitas vezes o seguinte desafio ao recrutador: será que o que está nos currículos é verdadeiro? Para ajudar os candidatos a prepararem da melhor forma esta ferramenta essencial de candidatura – e, de forma indirecta, para ajudar as empresas que querem recrutar a separar o trigo do joio – a startup CV-DNA propõe-se certificar currículos e verificar, de forma metódica, a veracidade dos dados dos candidatos.
José Quezada e Vicente Caldeira Pires, os fundadores da CV-DNA, tiveram a ideia de arrancar com este projecto depois de várias pessoas lhes terem pedido ajuda para melhorarem os seus currículos. E assim detectaram uma oportunidade de negócio: «as pessoas querem destacar-se de forma a conseguirem chegar, pelo menos, à fase da entrevista», diz José Quezada, profissional que já conta com uma carreira de 10 anos na área de Recursos Humanos, em empresas como a ABB e a IberWind, e, posteriormente, como consultor na Michael Page.
O principal desafio é, considera José Quezada, perceber se o que está nos currículos «é verdade ou não». «Há sempre 20% da informação fornecida pelos candidatos que não é bem verdade, ou que tem lacunas ou exageros», diz.
O processo é, na sua maioria, prestado através do site da empresa, onde são submetidas as informações necessárias pelo candidato. A CV-DNA, depois, inicia o processo de certificação dos percursos profissionais incluídos nos CVs através de documentos fornecidos pelos candidatos, como recibos de vencimento ou contratos de trabalho, e do levantamento de referências. O CV certificado inclui também, explica José Quezada, um Teste de Perfil Comportamental, uma avaliação das características e competências diferenciadoras do candidato em questão.
O público-alvo deste serviço, explica José Quezada, inclui «um universo alargado» que abrange recém-licenciados, desempregados ou pessoas à procura de um novo emprego.
Depois de um investimento inicial de 100 000 euros, e com uma estrutura leve de três pessoas, José Quezada pondera a internacionalização da CV-DNA e o fornecimento de outro tipo de serviços, nomeadamente na área de Coaching, Contudo, ressalva: «Preferimos dar um passo de cada vez».
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