Subiu percentagem de empresas na União Europeia que usaram IA na sua actividade o ano passado. Mas continua abaixo dos 9%

A quota de empresas com 10 ou mais trabalhadores na União Europeia (UE) que usam tecnologias de inteligência artificial (IA) nas suas actividades subiu ligeiramente, dos 7,6% em 2021, para os 8,0% em 2023, divulgou o Eurostat.

Entre os Estados-membros, no topo da tabela estão a Dinamarca (15,2%), a Finlândia (15,1%) e o Luxemburgo (14,4%) e no outro extremo, a Roménia (1,5%), a Bulgária (3,6%), a Polónia e a Hungria (3,7% cada).

Em Portugal, em 2023 7,9% das empresas com pelo menos 10 trabalhadores usaram tecnologias de AI, face a 7,2% em 2021, estando em 13.º lugar da tabela, a par com a Croácia.

De acordo com o serviço estatístico da UE, no que respeita ao tipo de tecnologia de IA utilizada, em 2023, a automatização de diferentes fluxos de trabalho ou a assistência na tomada de decisões (automatização de processos robóticos de software com base em IA) foi a mais usada, por 3% das empresas.

Seguiram-se a análise da linguagem escrita (extracção de texto, 2,9%) e a aprendizagem automática (por exemplo, aprendizagem profunda, 2,6%).

A inteligência artificial refere-se a sistemas que utilizam tecnologias como a extração de texto, a visão por computador, o reconhecimento de voz, a geração de linguagem natural, a aprendizagem automática e a aprendizagem profunda para recolher e/ou utilizar dados para prever, recomendar ou decidir – com diferentes níveis de autonomia – a melhor acção para atingir objectivos específicos.

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