Tem a certeza que não está a pagar mais de electricidade desnecessariamente? Acontece na maioria das casas. Confirme que não é o seu caso
De acordo com os dados de consumo desenvolvidos pelo ComparaJá, a família típica portuguesa contrata uma potência de 6.9 kVA, tem um consumo médio de 400 kWh/mês e podia ter uma factura de electricidade bem mais barata do que a que costuma ter.
A oferta mais escolhida pelos portugueses é, curiosamente, a mais cara e esta família, por exemplo, pagaria em média um valor de 91euros, caso a comercializadora escolhida fosse a Plenitude, opção mais barata em Novembro, esta mesma família receberia uma factura de 68 euros. No total, podiam pagar menos 270 euros de energia por ano.
Caso a análise seja feita para consumos mais elevados que digam respeito, por exemplo, a famílias numerosas, a opção mais barata passará pela G9 Energy com valores de poupança superiores a 50 euros quando comparada com a comercializadora mais cara do mercado.
No que diz respeito às tendências dos portugueses enquanto consumidores deste mercado, 95% das famílias opta por uma tarifa simples nas respectivas habitações e, por isso, o preço a pagar pela electricidade em si será sempre igual independentemente da hora do dia. Quer isso dizer que a percentagem de consumidores que contam com preços diferentes ao longo do dia é manifestamente reduzida (apenas 5,3% das faturas analisadas foram de contagem bi-horária e/ou tri-horária).
A fonte de energia em si (gás ou electricidade) é também um tema que merece sempre algum destaque e, sabendo que Portugal é um dos países da europa onde a electricidade é mais barata e um dos países onde mais se paga por gás, oito em cada dez portugueses possui apenas electricidade em casa e a percentagem de habitações onde só existe gás natural é pouco superior a 1%. Ainda assim, e de acordo com a análise mensal do ComparaJá, quase 20% dos portugueses têm as duas tipologias em casa e assumem um contrato dual.
O relatório mensal do ComparaJá diz-nos também que substituir a comercializadora de energia é algo cada vez mais recorrente e universal a todo o país. No entanto, as duas principais cidades de
Portugal (Lisboa e Porto) lideram esta tendência de novos contratos com 24,7% das subscrições a serem efectuadas na capital portuguesa e 14,4% na cidade nortenha. Curiosamente, Braga e Setúbal também assumem valores importantes e aproximam-se dessas duas cidades.