Tem um palpite sobre quantas horas os jovens portugueses passam (por dia) nas redes sociais? Se calhar surpreende-se
A mais recente edição do estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”, produzido pela Marktest, revela que o tempo médio dedicado diariamente às redes sociais aumentou face a 2023, situando-se agora nos 97 minutos por dia.
Este valor médio global, que considera todos os cidadãos entre os 15 e os 64 anos em Portugal continental e utilizadores de redes sociais, consolida assim o nível de utilização destas plataformas acima da hora e meia diária.
Mas os números ‘disparam’ quando a análise aos hábitos de utilização de redes sociais incide sobre as camadas mais jovens da população: segundo o estudo da Marktest, o tempo médio despendido diariamente pelos mais jovens aproxima-se das duas horas e meia (145 minutos).
Questionados sobre os dias em que mais utilizam este tipo de plataformas, os fins-de-semana emergem como o período preferido pelos portugueses: 72,8% dos inquiridos referem o sábado e o domingo como aqueles em que lhes dedicam mais tempo.
Apesar de o fazerem sobretudo ao fim-de-semana, a quase totalidade (97%) dos portugueses com perfil em redes sociais refere que a consulta a estas plataformas é um hábito diário. E praticamente 90% assume fazê-lo várias vezes ao dia.
No que respeita ao período do dia durante o qual mais acedem às redes sociais, a faixa horária entre as 20h00 e as 22h00 é a mais indicada pelos portugueses, com 84% de referências.
“Os Portugueses e as Redes Sociais” é um estudo realizado pela Marktest desde 2011, com o objectivo de conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais. A informação para a edição de 2024 foi recolhida através de entrevistas online, realizadas entre os dias 5 e 23 de Julho, tendo por base um questionário estruturado de autopreenchimento.
A amostra foi constituída por 803 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental e utilizadores de redes sociais. Este universo é estimado pelo estudo Bareme Internet da Marktest em cinco milhões e 432 mil indivíduos.