Três em cada 10 pessoas terá (pelo menos) um ataque de pânico na vida. Sabe reconhecer os sinais? Veja o que fazer

Por ocasião do Dia Internacional do Pânico, que se celebra hoje, a Ordem dos Psicólogos Portugueses alerta para os números, causas, formas de reacção e formas de ajuda para lidar com este evento assustador, bem como técnicas para reduzir a ansiedade, que é uma das origens desta manifestação física e emocional violenta.

 

Dados mostram que os ataques de pânico acontecem e atingem o seu pico rapidamente, durando normalmente entre cinco a 20 minutos e cerca de 30% das pessoas terá pelo menos um ataque de pânico na vida.

Às vezes, quando sentimentos de medo e ansiedade são em excesso e nos sobrecarregam, podemos experienciar um ataque de pânico. Mais comum do que o que se fala, pelo menos 30% das pessoas já passaram pela experiência de sofrer um ataque de pânico, que é assustador e, muitas vezes, paralisante.

O que é um ataque de pânico?

Um ataque de pânico é uma resposta exagerada do nosso corpo ao medo ou ao stress. De repente, somos invadidos por um conjunto de sensações intensas como o batimento rápido do coração, sensação de desmaio, suores, náuseas, dores no peito, dificuldade em respirar ou sensação de perder o controlo.

Podemos também pensar que estamos a desmaiar ou a ter um ataque cardíaco. Podemos até ficar convencidos de que vamos morrer, o que torna esta experiência ainda mais assustadora.

A Ordem dos Psicólogos partilha dicas para reduzir a ansiedade perante um ataque de pânico:

  • Reconhecer que estamos a ter um ataque de pânico, e não outro problema (por exemplo, um ataque cardíaco ou uma quebra de tensão);
  • Concentrar-se na respiração, tentando respirar lentamente, lembrando que, passado algum tempo, a ansiedade começa a descer naturalmente;
  • Tentar encontrar um foco alternativo, concentrando a atenção numa outra coisa (por exemplo, comendo algo doce ou salgado e atentando às sensações e ao sabor);
  • Ligar a um/a amigo/a ou a um familiar.

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