Três perguntas que todos os líderes deviam saber responder
Nos últimos dez anos, houve algumas mudanças drásticas no mundo do trabalho, incluindo a transformação tecnológica e as novas formas de trabalho. É de esperar mudanças igualmente grandes para o mundo do trabalho na nova década e é essencial que os líderes empresariais e as suas organizações estejam preparadas.
A CEO de recrutamento da Hays identificou três questões importantes que os líderes empresariais devem colocar a si próprios para preparar as suas organizações e as forças de trabalho para a nova década que se aproxima.
1. A sua organização tem um propósito claro, e vive-o realmente?
Está a tornar-se cada vez mais importante para as empresas servir todas as partes interessadas, incluindo clientes, colaboradores, fornecedores, comunidades e o planeta, e não apenas os accionistas. As organizações precisam de compreender que tanto o lucro como o propósito são realizáveis mutuamente e que o propósito de um negócio deve servir todas as partes interessadas.
2. Até que ponto está preparado para atrair (e reter) a próxima geração de profissionais?
O contexto geracional da força de trabalho muda a cada ano e, embora tenha havido um forte foco em como as empresas podem atrair os millennials, em comparação, a geração Z tem sido negligenciada. Enquanto os millennials mais antigos fizeram 38 anos em 2019, as gerações Z mais antigos fizeram 23 anos, e em breve vão constutuir 30% da força de trabalho.
Alistair Cox, explica que há perguntas que os líderes devem fazer a si próprios para atrair talentos da Geração Z «Até que ponto é que conhece bem esta nova geração de trabalhadores? Precisará de adaptar a sua maneira tradicional de fazer as coisas a fim de posicionar o seu negócio como um empregador de escolha aos olhos deles? Como vai mantê-los depois de atraí-los?»
3. Como é que a tecnologia vai impactar as suas pessoas e os seus empregos?
A CEO da Hays afirma «Como líderes, uma das perguntas mais importantes que devemos fazer a nós mesmos é: como é que a tecnologia vai impactar as pessoas e os seus empregos? E não é uma questão de se vai ter impacto nos empregos, é uma questão de como vai ter impacto neles».
Os líderes empresariais devem procurar identificar quais as funções estão em risco pela automatização e ajudar a sua força de trabalho através dessas mudanças e garantir que estão preparados.
«Se a última década nos ensinou alguma coisa, é que não podemos prever o futuro. Ninguém pode. Mas o que podemos fazer é tentar fazer-nos as perguntas mais urgentes, nos momentos mais importantes – mesmo que não saibamos todas as respostas de imediato. Fazer isso ajudará a refletirmos e, em última análise, colocara-nos na melhor posição possível para conduzir nossos negócios para uma nova era transformadora», comenta Alistair Cox, CEO da Hays.