Usa tecnologias sociais e aplicações no trabalho?

A maioria de nós tem uma predisposição natural para usar tecnologias sociais e aplicações mas não as aproveitamos no local de trabalho. Conheça cinco aplicações para uma melhor aprendizagem, partilha e colaboração no seu dia-a-dia profissional.

 

Por Cláudia Padinha, responsável da Talentia Software em Portugal

 

Recentemente, em Londres, durante o evento Learning Technologies 2018, foram apresentadas diferentes aplicações mais utilizadas para aprendizagem e, às pessoas presentes no evento, foi questionado quantas destas aplicações tinham sido utilizadas no seu local de trabalho durante a passada semana. Houve quem se manifestasse, apesar de a maioria não o ter feito. “Não queremos as ferramentas que achamos úteis nas nossas vidas, no local de trabalho?”, continuou o orador com uma onda de acenos no auditório.

Escolhemos cinco aplicações que a equipa da Talentia Software utiliza para uma melhor aprendizagem, partilha e colaboração.

 

Aprendizagem como parte da cultura da equipa
Durante a mudança de escritórios, um membro da “task force” sugeriu que a equipa usasse “Wunderlist” para planeamento, rastreio e comunicação pois ele estava já a utilizar esta mesma aplicação na sua vida pessoal para ter as coisas organizadas. Talvez estejam a utilizar aplicações semelhantes, como Trello ou Asana? A maioria dos elementos da equipa nunca utilizou o “Wunderlist”, sendo que demonstraram abertura e interesse para a utilizar e por isso criaram listas para a partilhar informação entre si, atribuição de datas, proprietários e ter a certeza que tudo acontecia no momento certo. Com as recentes alterações nos escritórios, a equipa concordou que ter uma lista de tarefas partilhadas, actualizadas “on the go” a partir dos seus telemóveis, facilitaria as suas vidas e iriam, sem dúvida, voltar a usar este tipo de aplicações de listas.
#teamlearningcurvesrock

 

Aprender com os especialistas
O Youtube é a colecção de tesouros dos curiosos. Trezentas horas de upload de vídeo por minuto, quase cinco mil milhões de vídeos visualizados todos os dias, mais de 30 milhões de visitas por dia – a sessão média de visualização através de telemóvel dura mais de 40 minutos e está a aumentar de ano para ano. Como não pensar em usar este recurso na nossa vida profissional para entender por que a fórmula do Excel está a faltar ou o que o GDPR significará para a minha empresa?

Estamos atualmente a re-desenhar a formação dos nossos produtos para colaboradores que prestam atendimento ao cliente, clientes e parceiros e o Youtube torna-se uma fonte valiosa, não apenas de questões e respostas práticas, mas mais importante, de inspiração.
#watchthisspace #itsnotallcutekittens

 

Envolver, aprender, inspirar
Está no Twitter? Facebook? Pinterest? Linkedin? Quem é que o inspira nas suas redes sociais preferidas? Deve incentivar-se a equipa a acompanhar os clientes – que, no nosso caso, são os maiores drivers para temas de Recursos Humanos –, e a partilhar as suas opiniões para uma melhor aprendizagem e inspiração.

Competir – de forma divertida
Há cerca de 275 dias atrás, uma colaboradora afirmou que gostaria de melhorar o seu italiano, uma vez que alguns dos seus principais contactos são oriundos de Itália. Ela já tinha usado uma aplicação chamada “Duolingo”, mas a vida altera-se e ela simplesmente deixou de usar. Inspirado, outro funcionário quis aprender grego por muitos anos e foi questionado se realmente conseguiria estudar um outro idioma. Caso a primeira pessoa começasse novamente o italiano, a segunda começaria com o grego. É preciso dizer mais? Eles começaram no mesmo dia – depois de o teclado grego ter sido instalado no telemóvel em questão – e eles têm evoluído diariamente desde então. A gamificação na aplicação funciona? Sim, provavelmente até certo ponto. Teria mantido isso por muito tempo? Provavelmente não – mas fez com que ambos progredissem.
#learningsupport

 

Seja um modelo a seguir
Aristóteles já sabia que “é a repetição frequente que produz uma tendência natural”. Já todos estivemos numa situação em que, no meio de uma conversa de amigos, alguém lança uma pergunta – aleatória – e uma das pessoas avança logo para o Google (ou, em alternativa, a Wikipédia). No seu local de trabalho, o padrão é o mesmo? Por vezes, mas seria óptimo vê-lo ainda mais.  Nas palavras do nosso Professional Services director: «Gostava que a equipa utilizasse isso tão naturalmente como fazem nas suas vidas pessoais, com uma componente analítica que os jantares de sábado à noite não tendem a ter: encontrar materiais relacionados com os objectivos individuais, analisá-los e utilizar o que é útil para cada um. E até conseguirem fazer isso, irei recordá-los disso quando discutirmos acções, e continuarei a fazer o que eu lhes peço a eles para fazerem.»
#learningthroughrepetition #performancesupport #rolemodels

 

Neste ponto, a maioria de nós tem uma predisposição natural para usar essas tecnologias, mas há normalmente algo que acontece no nosso local de trabalho que nos impede de as aproveitar. As tecnologias sociais e aplicações ajudam a estabelecer uma cultura de aprendizagem e essa cultura é fundamental para as organizações porque elas são mais fortes quando as pessoas estão conectadas, partilham conhecimento e aprendem umas com as outras.

 

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