47% dos europeus está regularmente em teletrabalho e metade admite que é difícil gerir o tempo

Quase metade (47%) dos colaboradores europeus trabalha regularmente a partir de casa e metade admite ser difícil fazer uma gestão correcta do tempo. A conclusão é do barómetro “Live and work well at home” do Grupo Europ Assistance.

 

O barómetro, que analisa o impacto da pandemia COVID-19 na Europa, em diversas áreas do mercado de assistência, nomeadamente no que diz respeito à telemedicina, aos cuidados a idosos, à cibersegurança, ao trabalho remoto e ao estilo de vida dos europeus, mostra que a maior preocupação dos europeus relacionada com o trabalho remoto é actualmente o bem-estar físico (59%), mental (53%) e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (53%).

Em termos de gestão de tempo, os inquiridos relevam gastar uma quantidade significativa de tempo na organização de actividades sociais e de lazer, admitindo ponderar subscrever soluções profissionais nesta área.

Assim, a maioria dos europeus mostrou interesse em contratar um serviço de assistência pessoal digital, que forneça sugestões personalizadas de actividades, de hotéis, de meios de transporte e de técnicos qualificados, tais como eletricista ou canalizador. A inclusão de um serviço de assistência pessoal digital ganha mais relevo em contexto de mobilidade.

Cerca de 60% tem uma opinião positiva relativamente a este serviço, em que mais de metade dos inquiridos prefere usar este tipo de solução em viagens, enquanto os restantes inquiridos têm preferência por utilizá-la diariamente.

A análise mostra ainda que 80% dos cidadãos europeus participantes do estudo estão dispostos a desfrutar do seu tempo livre de uma forma diferente da anterior à pandemia, nomeadamente Espanhóis e Italianos.

De uma forma geral, o estudo concluiu que, com a pandemia, 85% dos europeus inquiridos passou a estar mais tempo em casa, 78% estão mais preocupados com a sua saúde e bem-estar, enquanto 81% sente que os idosos estão mais isolados. Já 76% dos participantes no estudo indica que despende mais tempo online (socializar, teletrabalho ou compras) e 73% admite ter alterado os seus hábitos de lazer e aspirações de vida devido ao surto sanitário.

Em relação à telemedicina, 78% dos inquiridos tem uma opinião positiva sobre o serviço e consideram tratar-se de uma solução útil porque facilita o acesso a um profissional de saúde (51%), poupa tempo em deslocações (49%) e permite evitar locais com aglomeração de pessoas (39%). São os espanhóis quem mais usou ou contactou diretamente com alguém que usufruiu deste serviço ao longo do último ano.

O estudo revelou ainda que 65% dos europeus demonstra um elevado interesse por plataformas digitais de saúde e 49% já utiliza este tipo de serviço, pelo menos, uma vez por mês. Receber uma prescrição médica (75%), aceder remotamente a um médico (69%) e monitorizar o estado de saúde (68%) são as principais razões que levam à subscrição destes serviços. O Barómetro indica que os europeus confiam e consideram legítimas as ofertas das seguradoras e das empresas de assistência neste âmbito.

Relativamente aos cuidados a idosos, cerca de 60% dos participantes no estudo cuidam de um familiar idoso e 47% tem essa responsabilidade diariamente. Assim, 66% dos inquiridos tem interesse em subscrever um serviço de apoio ao idoso e consideram ser um serviço altamente valioso para ajudar a cuidar de um parente sénior.

O barómetro revela ainda que os europeus estão cada vez mais preocupados com a cibersegurança e também mais interessados em subscrever soluções de proteção online. Cerca de 68% dos questionados admite que a inclusão de benefícios de ciberproteção influencia a decisão em contratar ou renovar um serviço ou uma apólice de seguro. Proteção financeira e de dispositivos (72%), bem como serviços de apoio a incidentes cibernéticos (71%) são as proteções mais consideradas pelo cliente neste segmento.

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