70% das organizações assumem carência de conhecimentos fundamentais por parte dos colaboradores nesta matéria
O Relatório Global de Pesquisa sobre Consciencialização e Formação em Segurança de 2024 da Fortinet mostra que quase 70% dos entrevistados acreditam que os seus colaboradores carecem de conhecimentos críticos em cibersegurança, um aumento em relação aos 56% em 2023.
Os líderes reconhecem a importância da formação em consciencialização de segurança, mas acreditam que determinados atributos tornam alguns programas mais eficazes do que outros. Três quartos dos líderes afirmam estar a planear as campanhas de consciencialização em segurança com conteúdos mensais (34%) ou trimestrais (47%). Os executivos também indicam que conteúdos de alta qualidade têm um papel crucial no sucesso ou fracasso do programa.
O estudo indica ainda que mais de 80% das organizações enfrentaram ataques no último ano, como malware, phishing e ataques a passwords que visam directamente os indivíduos.
Há medida que os ataques evoluem, a consciencialização e formação em segurança tornar-se-á ainda mais vital. Quase todos (96%) dos inquiridos dizem que a sua equipa de liderança apoia a formação em consciencialização de segurança dos colaboradores.
Quase todos os entrevistados (98%) afirmam que a prevenção contra phishing é um componente dos seus programas e planos de formação. Outras prioridades incluem segurança de dados (48%) e privacidade (41%).
Enquanto as equipas de segurança e TI são cruciais para proteger as organizações contra ciberameaças, os colaboradores de uma empresa também desempenham um papel importante na prevenção de violações e a maioria dos líderes (86%) afirma que os seus colaboradores veem positivamente a consciencialização e formação em segurança.
As organizações veem resultados positivos quando implementam programas de consciencialização e formação em segurança. Uma esmagadora maioria dos líderes (89%) afirma que a sua organização viu pelo menos alguma melhoria na sua postura de segurança após a implementação de formação em consciencialização e segurança. Nenhum inquirido afirmou não ter observado qualquer melhoria.
O inquérito foi realizado junto a mais de 1850 profissionais de nível executivo e de gestão de 29 países diferentes, em organizações com formação em segurança. Os entrevistados pertenciam a uma variedade de indústrias, incluindo indústria transformadora (17%), serviços financeiros (13%) e tecnologia e serviços profissionais (11%).