76% das empresas portuguesas prevêem contratar em 2016

As principais áreas de recrutamento serão as de Produção, Vendas e Engenharia, revela estudo “Workforce+Pay 2016”, lançado pela Korn Ferry.

Esta investigação da consultora global em Gestão Organizacional e de Pessoas, revela as práticas retributivas realizadas em 2015, as estimativas de contratações e antecipações de aumentos salariais nas empresas privadas para o próximo ano. Em Portugal, o estudo incidiu sobre mais de 87 mil colaboradores, em 234 organizações de 11 sectores de actividade.

«Com o crescimento das exportações e um aumento da procura, as empresas procuram reforçar os seus quadros com colaboradores que assegurem as áreas produtivas», explica Miguel Albuquerque, head of Productized Services do Hay Group.

No momento de irem às universidades recrutar novos talentos para os quadros, as organizações nacionais preparam-se cada vez melhor para o acolhimento dos futuros líderes. 69% das mesmas afirmam ter um programa de Trainees formal para os recém-graduados.

Em termos salariais, os colaboradores portugueses prevêem, para 2016, aumentos a rondar os 1,33%, valor ligeiramente abaixo do apontado no ano transacto, de 1,5%. Durante 2015, 78% das empresas do País efectuaram ajustes salariais na ordem dos 1,78%, e 73% planeiam fazê-lo no próximo ano. Já os pacotes retributivos continuam a privilegiar uma componente variável, sendo que 94% das organizações analisadas atribuem retribuição variável aos seus colaboradores.

Outros resultados do estudo “Workforce+Pay 2016”:

  • 76,3% das empresas em todo o mundo revelaram querer contratar em 2016 novos colaboradores para os seus quadros. 38,6% das organizações prevêem recrutar entre 4 a 9 profissionais, sendo que 28,1% apontam para mais 25 colaboradores – neste último caso, nos sectores Serviços e Distribuição e Retalho e, em particular, para as áreas de Vendas.
  • De acordo com a base de dados salariais do Hay Group, uma empresa do Grupo Korn Ferry, a nível global, os profissionais esperam um aumento de 2,5% nos salários – o maior aumento desde há três anos.
  • Apesar da retracção económica, os colaboradores na Ásia terão o maior aumento salarial no mundo, com a China em destaque.
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